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Sábado, 16 de Abril de 2016, 07h:15 - A | A

SUS

Quatro hospitais de MT suspendem internação em UTI pelo SUS

Medida foi tomada por atraso de 3 meses em repasses de verbas estaduais.

G1

Quatro hospitais filantrópicos de Mato Grosso suspenderam, nesta sexta-feira (15), o recebimento de novos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) para internação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) por atraso em repasses por parte do governo estadual. Segundo a Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas de Mato Grosso, desde janeiro deste ano a Secretaria estadual de Saúde não realiza os valores complementares para a manutenção das UTIs.

Conforme a federação, a dívida atual do governo do estado com o Hospital de Câncer de Mato Grosso, a Santa Casa de Misericórdia, o Hospital Geral Universário e o Hospital Santa Helena, todos localizados em Cuiabá, já chega a R$ 4,9 milhões. Por meio de nota enviada ao G1, a Secretaria estadual de Saúde (SES) afirmou que fará o repasse dos valores complementares aos hospitais durante a próxima semana.

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De acordo com a entidade, quem precisar de uma vaga na capital poderá contar apenas com os leitos ofertados pelo Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) e o Hospital São Benedito, que correspondem apenas 10% do total disponível. Do contrário, deverá buscar a internação em outros municípios do estado.

Segundo a presidente da federação, Elisabeth Meurer, os leitos existentes e contratualizados junto aos quatro hospitais filantrópicos representam, juntos, 103 leitos, sendo 40 leitos de UTI geral adulto, 8 leitos de UTI coronariana, 10 leitos de UTI pediátrica e 45 leitos de UTI neonatal.

A presidente destaca que, sem os repasses estaduais, os hospitais ficam impossibilitados de pagar médicos, fornecedores e comprar medicamentos e precisam trabalhar, mensalmente, “no vermelho”. Segundo Elisabeth, os hospitais não podem mais receber pacientes sem ter como tratá-los.

 

"Não podemos mais fazer empréstimos e pagar juros altos nos bancos para manter um serviço que é de responsabilidade do Estado. E nós temos que ser responsáveis com os que já estão internados e precisam de assistência e medicamentos de alto custo', disse.

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