Segundo os investigadores, as primeiras horas do desaparecimento são cruciais para que a polícia consiga elucidar de forma mais rápida os casos. Eles lembram que uma “regra” muito conhecida pela sociedade, de esperar 24h para notificar a polícia, não passa de mito, e tudo depende das características de cada caso. “Tudo depende de cada caso. Por exemplo, uma mãe de família que é responsável, tem uma rotina com os filhos, e do nada desaparece, deixa de dar notícias, a família não consegue contato nenhum, isso é estranho. Certamente algo de errado aconteceu. Em casos como esse o quanto antes a polícia for avisada, mais rápido a pessoa pode ser encontrada e com vida”. Os investigadores destacam também que outro trabalho importante é o da mídia, que com a divulgação de imagens das vítimas, auxilia diversas vezes o trabalho com o aparecimento de pistas e denúncias. “Sem dúvida o papel da mídia é muito importante e várias vezes recebemos denúncias após uma matéria com fotos ser divulgada”.