Mato Grosso já tem seis mortes pelo vírus H1N1 confirmadas este ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Ministério da Saúde, o que significa um caso a mais do que o número apontado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em seu último balanço.
Ainda segundo o balanço do Ministério da Saúde, que leva em consideração os dados informados pelos estado até o dia 6 de junho, 13 casos de influenza A (H1N1) foram confirmados no estado. No país, o órgão informa que já são 4.582 casos da doença registrados, sendo 886 óbitos, com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país).
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Até o último balanço divulgado pelo governo estadual, cinco mortes já haviam sido confirmadas em Mato Grosso, nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, região metropolitana da capital, Água Boa, Juara e Paranaíta.
Segundo a pasta estadual, o município onde a sexta morte pelo vírus foi registrada não pode ser informado devido a falta de técnicos para fazer o levantamento da informação, em decorrência da greve geral dos servidores da categoria.
No ano passado, não houve nenhuma notificação da doença no estado, segundo a SES. Em 2009, quando houve uma série de registros de casos no país, Mato Grosso teve 196 notificações e, em 2014, 44 ocorrências.
Prevenção
A orientação da Secretaria de Saúde é que, ao espirrar, a pessoa com suspeita da doença cubra a boca com as mãos ou com um lenço, além disso não deve compartilhar alimentos, copos, toalhas e outros objetos de uso pessoal; evitar tocar nos olhos, boca e nariz em ambientes públicos ou antes de higienizar as mãos, pois esses são locais por onde o vírus pode entrar; lavar sempre as mãos, com sabão ou álcool em gel, especialmente após tossir ou espirrar; evitar aglomeração de pessoas e ambientes fechados são locais propícios à contaminação e manter os ambientes arejados.
Vacinação
A campanha nacional de vacinação contra a influenza terminou no dia 20 de maio e, segundo o Ministério da Saúde, mais de 49,9 milhões de pessoas já se vacinaram contra a gripe neste ano. O quantitativo representa pouco mais de 100% do público-alvo, que é formado por 49,8 milhões de pessoas consideradas de maior risco para desenvolver complicações causadas pela doença. Desta forma, a superou a meta originalmente estabelecida, que é de vacinar pelo menos 80% do público prioritário em todo o país.