Uma mulher grávida de quatro meses denunciou que teve atendimento negado por parte do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O caso ocorreu na noite desta quinta-feira, quando ela sentiu fortes dores na região do abdômen, na residência onde mora, no bairro São João Del Rey.
Desesperada, a moça de 24 anos tentou ir até um hospital em um ônibus coletivo, mas acabou sendo socorrida por uma guarnição da Polícia Militar.
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De acordo com o boletim de ocorrência registrado pelos policiais, a moça pediu socorro aos policiais que passavam em frente a uma escola na avenida Doutor Meirelles. Ela estava num ponto de ônibus com a irmã, onde pretendia se deslocar a uma unidade de saúde.
Aos policiais, a grávida e a irmã informaram que entraram em contato com o Samu, pelo número 192. No entanto, a atendente disse que que só estaria atendendo chamadas de acidente de trânsito ou tentativas de homicídio.
Os PMs por não terem conhecimento médicos e não terem estrutura na viatura para conduzir pessoas que estão passando mal, explicaram que este trabalho não poderia ser feito por eles. Porém, como a moça estava chorando dizendo estar sentindo muita dor e que temia perder o seu filho, foi levada na viatura até a policlínica do bairro Vista Alegre, no Coxipó, onde recebeu atendimento.
Logo em seguida, a guarnição foi até a Central de Flagrantes e registrou um boletim de ocorrência. Os policiais relataram que constantemente fazem o deslocamento de pessoas passando mal, por recusas do Samu em atender as vítimas.
Cópias do documento serão enviadas para a Secretaria de Segurança Pública e para o Ministério Público.
OUTRO LADO
A Secretaria Estadual de Saúde informou ao FOLHAMAX que cobrará um pronunciamento oficial da direção do Samu antes de se pronunciar sobre o caso.