Baleado durante um assalto em Curitiba, no último sábado (19), o empresário mato-grossense Josino Pereira Guimarães, cunhado do senador Blairo Maggi (PR), continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Cruz, na Capital paranaense.
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Amigo do empresário, o suplente de senador Cidinho Santos (PR) informou que o quadro de saúde dele é considerável estável.
Conforme Cidinho, a expectativa é de que Josino saia da UTI ainda nesta semana.
O empresário foi atingido por um disparo na região do tórax, após ser surpreendido por um bandido quando saía com a esposa, Marli Maggi, que é irmã de Blairo, de uma panificadora em uma região considerada nobre de Curitiba, na Alameda Princesa Izabel, no bairro Batel.
Ele passou por uma cirurgia no domingo (20) para a retirada da bala. Ontem (21), na UTI, Josino posou para uma foto com a esposa.
O delegado Rafael Viana, da Delegacia de Roubos e Furtos do Paraná, disse à reportagem que o suspeito do assalto ainda não foi localizado.
O assaltante, porém, já foi identificado pela Polícia Civil, através de uma foto salva em um celular, de sua propriedade, que caiu no chão durante o assalto. O aparelho foi levado para a delegacia pela esposa de Josino.
“As investigações continuam. Assim que o caso for solucionado, darei mais informações”, disse o delegado.
O assalto
O empresário foi abordado pelo assaltante no início da tarde, quando saía da panificadora San Germani.
Depois que o assalto foi anunciado, segundo apurou a reportagem junto a familiares do casal, o empresário entregou seu relógio ao bandido. Em seguida, o assaltante pediu a carteira.
Ao fazer um movimento para levar a mão no bolso de trás da calça, o bandido se assustou, provavelmente achando que o empresário poderia sacar uma arma, e disparou.
Mesmo ferido, Josino foi até o Hospital Santa Cruz dirigindo o próprio carro
Caso Leopoldino
O empresário Josino Guimarães, acusado de mandar matar o juiz Leopoldino Marques do Amaral, em 1999, foi absolvido por júri popular, em 2011.
O resultado foi anulado pelo Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), a pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Um novo julgamento estava marcado para o mês de fevereiro passado, mas também foi suspenso.
Em 2011, Josino foi absolvido pelos réus, mas a decisão foi considerada contraditória. Os jurados entenderam que houve um assassinato, e que o empresário foi o mandante, mas mesmo assim o absolveram.