A prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), decretou situação de emergência em saúde pública no município diante do alto índice de proliferação do mosquito Aedes aegypti na cidade. Dados do Sistema Nacional de Informação (Sinan) apontam que, apenas este ano, o município já registrou 904 casos de zika e 68 casos de dengue, doenças transmitidas pelo mosquito.
Segundo a prefeitura, o último Levantamento Rápido do Índice de infestação (Lira), realizado em dezembro de 2015, apresentou um valor de 5,6, o que significa que o município possui alto risco de transmissão das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
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Uma plano de ações emergenciais foi montado pela Secretaria municipal de Saúde, com a montagem de uma agenda de atividades de combate ao mosquito por 90 dias, divididas em quatro etapas, com visitas domiciliares dos agentes comunitários de saúde e de combate a endemias, limpeza e retirada dos bolsões de lixo e de terrenos baldios.
Segundo o secretário de Saúde Cassius Clay de Azevedo, cerca de 372 pontos estratégicos definidos pela Vigilância Municipal serão fiscalizados e os proprietários de terrenos não habitados e sem limpeza serão notificados. O secretrário ressaltou que todos os bairros receberão atividades por meio de mutirões, começando pela região do Cristo rei, no dia 26 deste mês.
Segundo ele, após o Cristo Rei, os próximos bairros a receber os mutirões serão o Grande Centro e região, os bairros Jardim Glória, Mapim e região e a região do bairro São Mateus. De acordo com o município, os setores foram divididos com base na população total do município de Várzea Grande, cerca de 200 mil habitantes. Em cada etapa serão visitados cerca de 40 mil imóveis.