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Quinta-feira, 06 de Outubro de 2016, 20h:20 - A | A

ATÉ O MOMENTO

Caixa mantém paralisação

A Caixa Econômica Federal, não aceitou os termos e deve seguir com as portas fechadas.

R7

Os bancários do setor privado e do BB (Banco do Brasil) de São Paulo, Osasco e região aprovarem a proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e voltam ao trabalho já nesta sexta-feira (7). A Caixa Econômica Federal, no entanto, não aceitou os termos e deve seguir com as portas fechadas.

As assembleias foram realizadas na tarde desta quinta-feira (6). após 31 dias da maior paralisação do setor desde 2004. Antes dos bancários de São Paulo, os trabalhadores do município de Piracicaba foram os primeiros a encerrar a greve.

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O último balanço feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região mostra que 727 locais de trabalho, sendo 24 centros administrativos e 703 agências fecharam as portas na quarta-feira. De acordo com a categoria, estima-se que mais de 42 mil trabalhadores participaram das paralisações.

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A proposta aceita pela categoria foi apresentada pelos patrões na quinta-feira (5) e prevê 8% de reajuste mais abono de R$ 3.500 para a categoria em 2016. Para os benefícios de vale-alimentação e vale-refeição, o reajuste proposto é maior, de 15% e 10%, respectivamente.

Para 2017, os patrões aceitaram repor integralmente a inflação oficial, calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas.

Ainda na quinta, a (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) orientou pela aprovação da proposta.

Além dos reajustes, a categoria conquistou o abono total de cada um dos 31 dias que ficaram de braços cruzados. A Fenaban disse, porém, que proposta só vale até as assembleias desta quinta-feira (6), com retorno ao trabalho na sexta feira (7). Com isso, os trabalhadores da Caixa podem não ter esse benefício quando retornarem ao posto. 

De acordo com o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, os bancários saem vitoriosos de uma das campanhas mais difíceis dos últimos anos, impactada pela conjuntura política e econômica do País.

— A primeira proposta de Fenaban que reajustava nossos salários em 6,5% foi apresentada no dia 29 de agosto, em plena efervescência política do processo de impeachment, que aconteceria dois dias depois. Iniciamos nossa greve com um novo governo, que estabeleceu medidas e ajustes que prejudicaram as nossas reivindicações. Os banqueiros insistiram em um modelo aplicado nos anos 90 na Era FHC de reajustar salários abaixo da inflação e conceder abono para compensar a diferença.

 

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