A partir dessa terça-feira o Sindicato dos Empregados em Estabelecimento Bancários e do Ramo Financeiro (SEEB), anunciou greve por tempo indeterminado. Na noite de quinta-feira (01), em assembleia, a decisão para a paralisação foi tomada. De acordo com a assessoria do sindicato, apenas as cooperativas de crédito não irão aderir a paralização.
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Como determina a legislação, 30% dos funcionários continuarão trabalhando. E as transições financeiras realizadas pelos clientes, serão feitas por autoatendimento nos caixas eletrônicos ou via internet. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou aos sindicatos em reajuste de 6,5% e um abono salarial de R$3 mil, no dia 29 de agosto, porém não foram oferecidas as reivindicações de segurança, saúde e oportunidades iguais.
Após a proposta ser apresentas, os funcionários ignoraram-na e decidiram pela paralisação. De acordo com Clodoaldo Barbosa presidente do sindicato, a proposta feita pela Fenaban traria uma perda salarial de 2,8 %, pois o 6,5% proposto é apenas 68% da inflação, também disse que a Fenaban insiste na Política do Abono que prejudicou a categoria na década de 1990.
Segundo Barbosa, a proposta não atende de forma alguma as reivindicações feitas pelos servidores, "além de ser uma proposta insuficiente, questões importantes como garantia de emprego, saúde e condições de trabalho foram ignoradas pelos patrões".
José Guerra, diretor da Seeb, disse que eles estão seguindo os trâmites legais e cerca de 6.800 parem no estado, a greve estenderá casa a Fenaban não faça outra proposta.
Já a Fenaban disse que a proposta chega ser até 15% maior que o último reajuste na inflação, na proposta há um aumento no Vale Alimentação e inclui participação nos lucros, que segundo a Fanaban esses benefícios aos bancários estão entre os melhores do mercado.