Júri do autônomo Rubens Alves de Lima, de 34 anos, acusado de planejar o assassinato do jornalista Auro Ida, deve ir a júri às 13h30 desta quinta-feira (7), no fórum de Cuiabá. O júri de Rubens foi adiado, pelo menos, duas vezes entre maio e junho. A previsão é que a audiência seja presidida pela juíza Monica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal da capital. O jornalista foi morto a tiros em 2011, em Cuiabá.
A greve dos agentes penitenciários foi um dos motivos da audiência ser resignada em junho. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), o crime aconteceu em julho de 2011, no Bairro Jardim Fortaleza, em Cuiabá, quando o jornalista foi atingido por seis disparos de arma de fogo e morreu. Rubens está detido no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo Presídio do Carumbé.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
Quando se entregou, em dezembro de 2013, alegou inocência à Justiça de Mato Grosso. Outros dois réus já foram condenados pelo assassinato do jornalista, morto aos 53 anos. Conforme o MPE, Rubens teria mandado matar Auro Ida por motivação passional, já que o jornalista estava namorando a ex-mulher dele.
Auro Ida foi secretário de Comunicação da Prefeitura de Cuiabá e diretor de Comunicação da Câmara de Vereadores.
O caso
Auro Ida foi assassinado a tiros no dia 21 de julho de 2011, dentro do carro, quando deixava a namorada em casa, no Bairro Jardim Fortaleza, na capital mato-grossense. Foram feitos seis disparos e dois deles atingiram a vítima. Na ocasião, o executor teria pedido para que a namorada da vítima saísse do veículo para que não fosse atingida pelos disparos.
Condenações
Rubens teria encomendado o assassinato com Evair Arantes, namorado de uma ex-namorada do jornalista. Naquela época, Evair tinha 17 anos. A morte de Auro Ida foi encomendada pelo valor de R$ 1,5 mil, além do fornecimento de uma pistola utilizada no homicídio. Evair já foi condenado a cumprir 15 anos e seis meses de prisão. O terceiro acusado, que fez a intermediação do assassinato, Alessandro Silva da Paz, de 27 anos, foi condenado a 16 anos e seis de prisão em regime fechado.