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Segunda-feira, 29 de Fevereiro de 2016, 07h:22 - A | A

GREVE

Agentes penitenciários iniciam paralisação de 48h em Mato Grosso

Servidores suspenderam visitas nas unidades penitenciárias do estado

G1 MT

Os agentes do sistema penitenciário estadual de Mato Grosso iniciaram paralisação de 48 horas na manhã deste domingo (28) suspendendo a visitação e outras atividades dentro das unidades. A paralisação é um protesto para que a Secretaria estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) atenda às reivindicações da categoria, que requer a realização de concurso público, mais investimentos em estrutura e armamentos para atuação nas unidades penitenciárias. A Sejudh já declarou que estuda a possibilidade de lançamento de concurso público até junho.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen), João Batista, a paralisação iniciada neste domingo não afetará a segurança nos presídios, pois os servidores deste setor permanecem em atividade.

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Na prática, segundo o presidente, a paralisação abrange os serviços administrativos, com apenas 30% do pessoal em operação, e os referentes à visitação nas unidades penitenciárias e às atividades dos presos, como banho de sol e atendimentos médicos sem urgência. A categoria dos agentes penitenciários perfaz cerca de três mil servidores em Mato Grosso.

Representantes do sindicato devem acompanhar a paralisação do lado de fora de unidades penitenciárias como o Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC). Até a manhã deste domingo, relatou João Batista, a paralisação transcorreu sem problemas, até devido à baixa procura de visitantes nas unidades.

“O governo tem mostrado interesse, mas precisa evoluir”, declarou o sindicalista a respeito das reivindicações da categoria que motivaram a paralisação de 48 horas, definida em assembleia no último dia 18. A paralisação foi informada às autoridades competentes com antecedência, assegurou o sindicalista.

A principal reivindicação é a realização de concurso público para a categoria. De acordo com o Sindispen, em setembro de 2015 o governo assumiu o compromisso de lançar edital até dezembro do mesmo ano, o que não ocorreu. A Sejudh informou, por meio de assessoria de imprensa, que o estado atualmente estuda a possibilidade de lançar o concurso até junho deste ano.

 

A Sejudh também divulgou que, ao contrário do que previu o sindicato, serviços essenciais como o banho de sol dos presos, atendimento médico, recebimento de presos de outros estados, entre outros, não serão comprometidos pela paralisação dos servidores. O único impacto da paralisação, afirmou a Sejudh, será a suspensão das visitas em algumas unidades.

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