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Bloquear ação militar

Senadores dos EUA apresentam medida para travar possível ataque à Venezuela

Proposta é apresentada após Trump afirmar que ataque terrestre no país sul-americano começará em

Administração

 
Foto-Folha do Estado
 

Um grupo de senadores democratas e republicanos dos Estados Unidos apresentou uma resolução na quarta-feira (3) que bloquearia uma ação militar americana contra a Venezuela sem a aprovação do Congresso, depois que o presidente Donald Trump afirmou que uma campanha terrestre começaria em breve.

As tropas americanas realizaram pelo menos 22 ataques contra supostos barcos de narcotráfico no Caribe e no Pacífico desde o início de setembro, matando pelo menos 83 pessoas, enquanto Trump intensifica o reforço militar contra o regime do ditador venezuelano Nicolás Maduro. 

Trump tem avaliado opções, incluindo um ataque em território venezuelano, para uma campanha que seu governo chama de esforço para interromper o fornecimento de drogas ilegais que mataram americanos. Maduro nega qualquer ligação com o tráfico de drogas.

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Trump afirmou repetidamente a repórteres na Casa Branca nos últimos dois dias que um ataque terrestre começaria "muito em breve".

Em resposta a seus comentários, os senadores democratas Tim Kaine, da Virgínia, Chuck Schumer, de Nova York, e Adam Schiff, da Califórnia, e o senador republicano Rand Paul, do Kentucky, disseram ter apresentado sua resolução sobre poderes de guerra.

Os parlamentares, que tentaram repetidamente conter a agressão americana contra a Venezuela, afirmaram na terça-feira (2) que apresentariam uma nova resolução para forçar uma votação no Congresso sobre o assunto caso o governo lançasse um ataque.

Mas, na quarta-feira (3), eles disseram que os comentários de Trump os levaram a prosseguir com a proposta.

"Estamos sendo arrastados para uma guerra com a Venezuela sem base legal ou autorização do Congresso, e o Senado deve estar preparado para impedir uma guerra ilegal que colocaria desnecessariamente em risco milhares de militares americanos", disse Schiff em um comunicado.

Segundo as regras do Senado, uma resolução sobre poderes de guerra é privilegiada, o que significa que deve ser votada em poucos dias.

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