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Análise

Hugo Motta quer evitar decisão "incendiária" contra STF

Analista Isabel Mega, no CNN Novo Dia, avalia que presidente da Câmara está em uma encruzilhada entre determinação do STF e decisão do plenário sobre Zambelli

Administração

 
Foto-Folha-UOL
 

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, encontra-se em uma situação delicada após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretar a perda imediata do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e determinar a posse do suplente em até 48 horas. Análise é de Isabel Mega no CNN Novo Dia.

 
 
"Há uma intenção de não sair incendiando as coisas, de cautela em relação a esta situação, sem ceder à pressão, nem do STF nem dos próprios parlamentares", explica a analista de Política da CNN.

 

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Precedentes e preocupações institucionais

"A gente tem a situação de uma deputada que é condenada com uma decisão final, trânsito em julgado, não cabe mais recursos, e que ao mesmo tempo ganha uma blindagem de seus pares", destaca Mega.

Um ponto importante nesta discussão é a preocupação dos parlamentares com os precedentes que podem ser gerados. Muitos deputados analisam o caso não apenas pela situação específica de Zambelli, mas pelo que a decisão pode representar para casos futuros deles ou de colegas.

 

Outros casos em análise

O caso de Carla Zambelli pode influenciar também outras situações semelhantes em análise na Câmara. Na próxima semana, por exemplo, está prevista a análise do caso do deputado Ramagem, outro parlamentar que pode enfrentar processo de cassação.

Mega afirma que silêncio inicial de Hugo Motta após a decisão de Moraes demonstra a complexidade da situação e a necessidade de uma avaliação cuidadosa antes de qualquer pronunciamento oficial. A Câmara limitou-se a informar que tomou ciência da decisão judicial e que consultas estão sendo realizadas para definir os próximos passos.

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