Após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo a 27 anos e 3 meses de prisão, Donald Trump se mostrou "surpreso" e "descontente" com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
"Eu assisti ao julgamento. Eu o conheço muito bem. Líder estrangeiro, ele era um bom... eu achava que ele era um bom presidente do Brasil. E é muito surpreendente que isso tenha acontecido. É muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram", disse ele.
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O desfecho do julgamento pode acirrar ainda mais as tensões nas relações bilaterais entre Washington e Brasília.
Resposta dos EUA
A ameaça de novas medidas contra o governo brasileiro foi confirmada pelo secretário do Departamento de Estado dos EUA logo após o julgamento, na quinta-feira (11).
Embora não tenha detalhado ações, Marco Rubio prometeu resposta "adequada" dos EUA ao julgamento que chamou de "caça às bruxas".
"As perseguições políticas do violador de direitos humanos Alexandre de Moraes, sancionado, continuam, já que ele e outros membros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram injustamente pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro", disse Rubio.
"O Poder Judiciário brasileiro julgou, com a independência que lhe assegura a Constituição de 1988, os primeiros acusados pela frustrada tentativa de golpe de Estado, que tiveram amplo direito de defesa. As instituições democráticas brasileiras deram sua resposta ao golpismo", diz a nota publicada no X.
E acrescentou: "Continuaremos a defender a soberania do País de agressões e tentativas de interferência, venham de onde vierem".
Eduardo Bolsonaro espera mais sanções
A adoção de novas medidas contra o Brasil foi antecipada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, que se mudou para os EUA no início deste ano para buscar apoio do presidente Donald Trump para interromper processos criminais contra seu pai.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, o parlamentar disse que espera que novas sanções sejam aplicadas pelos EUA contra autoridades brasileiras.
O deputado alertou que todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que votaram pela condenação do ex-presidente podem enfrentar sanções sob a Lei Magnitsky, que já foi aplicada anteriormente pelo governo americano contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Com a decisão, Bolsonaro se torna o primeiro presidente do Brasil a ser condenado por golpe. O ex-presidente e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:
- organização criminosa armada;
- tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado pela violência e ameaça grave; e
- deterioração de patrimônio tombado.
Após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo a 27 anos e 3 meses de prisão, Donald Trump se mostrou "surpreso" e "descontente" com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
"Eu assisti ao julgamento. Eu o conheço muito bem. Líder estrangeiro, ele era um bom... eu achava que ele era um bom presidente do Brasil. E é muito surpreendente que isso tenha acontecido. É muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram", disse ele.
O desfecho do julgamento pode acirrar ainda mais as tensões nas relações bilaterais entre Washington e Brasília.
Resposta dos EUA
A ameaça de novas medidas contra o governo brasileiro foi confirmada pelo secretário do Departamento de Estado dos EUA logo após o julgamento, na quinta-feira (11).
Embora não tenha detalhado ações, Marco Rubio prometeu resposta "adequada" dos EUA ao julgamento que chamou de "caça às bruxas".
"As perseguições políticas do violador de direitos humanos Alexandre de Moraes, sancionado, continuam, já que ele e outros membros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram injustamente pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro", disse Rubio.
"O Poder Judiciário brasileiro julgou, com a independência que lhe assegura a Constituição de 1988, os primeiros acusados pela frustrada tentativa de golpe de Estado, que tiveram amplo direito de defesa. As instituições democráticas brasileiras deram sua resposta ao golpismo", diz a nota publicada no X.
E acrescentou: "Continuaremos a defender a soberania do País de agressões e tentativas de interferência, venham de onde vierem".
Eduardo Bolsonaro espera mais sanções
A adoção de novas medidas contra o Brasil foi antecipada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, que se mudou para os EUA no início deste ano para buscar apoio do presidente Donald Trump para interromper processos criminais contra seu pai.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, o parlamentar disse que espera que novas sanções sejam aplicadas pelos EUA contra autoridades brasileiras.
O deputado alertou que todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que votaram pela condenação do ex-presidente podem enfrentar sanções sob a Lei Magnitsky, que já foi aplicada anteriormente pelo governo americano contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Com a decisão, Bolsonaro se torna o primeiro presidente do Brasil a ser condenado por golpe. O ex-presidente e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:
- organização criminosa armada;
- tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado pela violência e ameaça grave; e
- deterioração de patrimônio tombado.