O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado no Hospital DF Star, em Brasília, com quadro clínico estável.
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De acordo com boletim médico divulgado nesta quarta-feira (30/4), ele continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sem previsão de alta. A equipe médica apontou melhora progressiva dos movimentos intestinais espontâneos, tendo sido retirada a sonda nasogástrica na última terça-feira (29/4).
Bolsonaro apresentou boa aceitação da oferta de água, chá e gelatina e progredirá para dieta líquida.
Nessa segunda-feira (28/4), o ex-presidente saiu da nutrição parenteral exclusiva e passou a receber água, chá e gelatina via oral.
O ex-presidente passou por uma cirurgia de 12 horas para tratar uma obstrução intestinal há duas semanas. Ele tem visitas ainda restritas e não tem previsão de alta.
O que é obstrução intestinal?
- A obstrução intestinal é caracterizada pelo bloqueio parcial ou total da passagem dos alimentos digeridos pelo intestino.
- Essa condição pode ser provocada por diferentes fatores, como tumores, hérnias, inflamações, intoxicações, ou pelas chamadas bridas intestinais.
- Os principais sintomas incluem inchaço abdominal, prisão de ventre, dificuldade para eliminar gases, náuseas, vômitos e dor abdominal em forma de cólica.
- No caso de Bolsonaro, o problema está associado às cirurgias feitas após o atentado de 2018, o que favorece a formação dessas aderências.
No dia 13 de abril, Bolsonaro passou por cirurgia que durou cerca de 12 horas, com o objetivo a remoção de aderências intestinais — conhecidas como bridas — e a reconstrução de parte da parede abdominal. Essas alterações são comuns em pacientes que passaram por cirurgias abdominais anteriores e podem causar dor, obstruções e outros sintomas.
Assinam o boletim Cláudio Birolini, médico-chefe da equipe cirúrgica; Leandro Echenique, médico cardiologista; Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior, coordenador da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital DF Star; Brasil Caiado, médico cardiologista; Guilherme Meyer, diretor médico do DF Star; e Allisson Barcelos Borges, diretor-geral do DF Star.
Arte/Metrópoles