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Cotidiano Segunda-feira, 11 de Agosto de 2025, 10:48 - A | A

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Seis profissionais mortos

Jornalista da Al Jazeera deixou mensagem para ser publicada após morte

Anas Al-Sharif está entre os seis profissionais mortos por um ataque de Israel em Gaza

 
Olivia Kemp, da CNN
Foto- X
 
Logo após a morte do jornalista correspondente da Al Jazeera, Anas Al-Sharif, uma publicação apareceu na conta dele na rede social X, contendo o que foi descrito como seu “testamento e mensagem final”.
 

A publicação afirmava que ele “viveu a dor em todos os seus detalhes, experimentou o sofrimento e a perda muitas vezes”, mas “nunca hesitou em transmitir a verdade como ela é, sem distorção ou falsificação”.

Ele descreveu a Palestina como “a joia da coroa do mundo muçulmano” e “o coração de cada pessoa livre neste mundo”, escrevendo sobre “crianças injustiçadas e inocentes que nunca tiveram tempo para sonhar ou viver em segurança e paz”.

“Não se esqueçam de Gaza”, concluía a mensagem. “E não se esqueçam de mim em suas sinceras orações por perdão e aceitação.”

Sua morte ocorreu após o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) declarar, no mês passado, estar “profundamente preocupado” com a segurança de Al-Sharif.

A organização afirmou que 186 jornalistas foram mortos desde o início da guerra, há quase dois anos.

Entenda a guerra na Faixa de Gaza

Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.

Então, tropas israelenses deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas.

Os combates resultaram na devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

Desde o início da guerra, pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. O ministério, controlado pelo Hamas, não distingue entre civis e combatentes do grupo na contagem, mas afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel afirma que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo radical.

Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi recuperada por meio das ações militares.

Autoridades acreditam que cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam vivos.

Enquanto a guerra avança, a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino. De acordo com a ONU, passa de mil o número de pessoas que foram mortas tentando conseguir alimentos, desde o mês de maio, quando Israel mudou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.

 

Com a fome generalizada pela falta da entrada de assistência na Faixa de Gaza, os relatos de pessoas morrendo por inanição são diários.

Israel afirma que a guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.

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