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Cotidiano Quinta-feira, 10 de Julho de 2025, 13:38 - A | A

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GOLPE

Golpistas fizeram 35 mil alunos acharem que estavam inscritos no Enem e levaram R$ 3 milhões

A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra quadrilha apontada como responsável por sites

G1

Golpistas conseguiram lucrar R$ 3 milhões e enganar mais de 35 mil alunos aplicando golpes em interessados em se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Os golpes envolviam a criação de sites falsos e o direcionamento do valor da taxa, de R$ 85, pago pelos alunos, à conta dos criminosos.

A Polícia Federal anunciou nesta quinta-feira (10) a operação "Só Oficial" para desarticular uma quadrilha. Segundo as investigações, os estelionatários montaram portais similares ao do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e os divulgaram via anúncios patrocinados nas redes sociais para atrair estudantes.

A investigação começou após relatos de que candidatos haviam feito o pagamento da taxa e não constavam como inscritos no sistema do Inep, órgão responsável pela prova. 

Como o golpe foi aplicado 

De acordo com a PF, os criminosos agiam criando páginas falsas que induziam o aluno ao erro na hora de se inscrever. Veja: 

  • Os golpistas criavam um site que tinha aparência idêntica à da Página do Participante, induzindo os estudantes a acreditar que estavam em um canal oficial do governo federal.
  • Nessas páginas, os estudantes eram orientados a preencher dados pessoais, como CPF e informações escolares, e, ao final, eram direcionados a fazer o pagamento da taxa.
  • A diferença é que, em vez de gerar um boleto bancário oficial vinculado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os sites falsos emitiam boletos ou chaves Pix que direcionavam o dinheiro para contas controladas pelos golpistas.
  • Os golpistas ainda divulgavam os sites falsos por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, atraindo candidatos que estavam em busca do link de inscrição. 

Prejuízo e investigação 

A PF aponta que os pagamentos feitos por meio dos sites falsos não chegavam ao Inep — e, por isso, os estudantes acabavam não sendo inscritos no Enem.

 

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