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As dez cidades de MT com os melhores destinos para pesca esportiva

Segundo boletim do Ministério do Turismo, Estado tem, com Goiás e Tocantins, legislação de transporte zero, que restringe a pesca

SEDEC

Mato Grosso se consolida cada vez mais como um dos principais destinos de pesca esportiva do Brasil. A 12ª edição do Boletim de Inteligência de Mercado do Turismo (BIMT), elaborado pelo Ministério do Turismo, incluiu dez municípios mato-grossenses no mapeamento nacional dos melhores locais para a prática.

Segundo o boletim, a lista reúne os municípios de Alta Floresta, Nova Canaã do Norte, Sinop, São Félix do Araguaia, Canarana, Barão de Melgaço, Poconé, Cáceres, Cuiabá e Pontes e Lacerda, mostrando a diversidade de cenários que o Estado oferece.

Com rios caudalosos, biodiversidade única e paisagens que vão do Pantanal à Amazônia, Mato Grosso se destaca tanto pela infraestrutura turística quanto pela variedade de espécies disponíveis. Entre os principais corpos d’água estão os rios Araguaia, Teles Pires, Juruena, Cuiabá, São Lourenço, Culuene, Xingu, Cristalino e Paraguai, distribuídos nas três grandes bacias hidrográficas do país: Amazônica, Tocantins-Araguaia e Paraguai.

O cardápio de espécies inclui desde ícones da pesca esportiva, como o tucunaré, o dourado, o pacu e o pirarucu, até peixes que proporcionam embates memoráveis, como a pirarara, o jaú, a cachorra, a bicuda e a matrinchã. A melhor época para aproveitar essa experiência vai de fevereiro a outubro, período em que a atividade se torna ainda mais atrativa.

O documento aponta que Mato Grosso, ao lado de estados como Goiás e Tocantins, tem legislação de transporte zero, que impede a matança de peixes e incentiva a modalidade “pesque e solte”. Com isso, a pesca esportiva em Mato Grosso representa sustentabilidade e experiência turística autêntica.

A secretária adjunta de Turismo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Maria Letícia Costa, destaca que a pesca esportiva movimenta toda a economia local, beneficiando guias, empresários, hotéis, restaurantes e comunidades ribeirinhas. O Governo de Mato Grosso também investe em capacitação e qualificação profissional para fortalecer o segmento.

“Estamos com um processo de capacitação em andamento, que é voltado à pesca esportiva, para guias de turismo, condutores e também a gestores, para que essas pessoas entendam o que podem fazer", afirmou.

O coordenador de segmentos turísticos da Embratur, Leonardo Perci, reforça a importância estratégica do turismo de pesca esportiva não apenas em Mato Grosso, mas também no Brasil. Contudo, um dos maiores desafios é a falta de dados do setor.

“Nosso objetivo é consolidar o Brasil como destino internacional, promovendo operações responsáveis que envolvam comunidades locais, turismo de natureza e experiências autênticas, conectando turistas nacionais e estrangeiros aos rios do Mato Grosso”, afirma. Para Perci, a coleta de dados junto aos estados é fundamental para definir os melhores caminhos de promoção, campanhas digitais e presença em feiras nacionais e internacionais.

De acordo com estimativa da Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva (Anepe), a atividade movimenta cerca de R$ 3 bilhões por ano no Brasil, gerando aproximadamente 200 mil empregos diretos e indiretos. Em Mato Grosso, o impacto é visível: pousadas, barcos-hotéis, condutores de turismo, restaurantes e comunidades ribeirinhas se beneficiam diretamente do fluxo crescente de visitantes.

O boletim foi divulgado durante  a Fishing Show Brazil, que foi realizada de 28 a 31 de agosto, em São Paulo.

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