Com o coração repleto de gratidão estou iniciando minhas postagens neste blog, que é uma das mais novas formas de evangelizar...dialogar...formar e ‘pescar pessoas’. Aproveite, leia e repasse para sua família, amigos e companheiros de trabalho.
Durante alguns dias fiquei pensando ‘com meus botões’ qual seria o tema para este artigo e eis que me apresentou este tema quando em uma conversa ao final da missa um jovem casado me disse: “Padre, o que devo fazer para manter meu casamento vivo?” Igualmente a este jovem você também tem suas perguntas... seus dilemas... suas buscas por respostas... rumos... atitudes... então leia e releia!
Há fases na vida em que procuramos uma saída para nossos momentos de dúvidas, dificuldades, expectativas... procuramos e procuramos porque até aquele exato instante ainda não tínhamos encontrado ou se houve algum tipo de encontro esse não foi mantido por você.
“Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardo, e eu vos darei descanso.” Mt 11,28
O caminho do encontro com nosso ‘porto seguro’ se dá exatamente no momento em que silenciamos o nosso coração e a nossa boca. O encontro com o silêncio que fala! O encontro de coração aberto para ser transformado, tocado e curado.
“Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos, nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure.” Mt 13,15
Encontro é silêncio e saída! Silenciar é deixar de lado a ‘barulheira’ do que não leva pra lugar nenhum. Aí você se pergunta: O que é essa barulheira em minha vida? O barulho do passado que não se apaga e que você insiste em não ‘largar’ , do comportamento agressivo, do não deixar de lado os vícios, do não sair do lugar, do viver a mesmisse dos seus pais e familiares, o barulho do casamento sem diálogo e busca, o barulho de ficar em casa sentado no sofá esperando, o barulho da falta de coragem de reconhecer que errou – ofendeu – magoou, o barulho dos filhos sem rumo e direção para o futuro, o barulho de achar que é poderoso e auto-suficiente, o barulho...
“E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado!” Mt 13,30
Mas onde está o silêncio? Está no encontro com o Altíssimo... na missa, na oração demorada dentro da casa onde mora o Altíssimo. O encontro olho no olho... boca na boca... o encontro de quem quer aprender a andar, falar, ouvir e pensar como o céu. O encontro no silêncio do pensamento e da boca. Falar demais e ouvir pouco ou nada! Dentro de nossas casas o falatório é tão demasiado que acabamos ‘tombando’ não se compreende mais qual é o rumo, o objetivo, o futuro...
A nossa Igreja desde seu início há 2.000 anos! Nos ensina esta meta a ser alcançada. Meta de se lançar no braços do único e eterno. Mesmo assim muitos insistem em se distanciar e se perder na barulheira.
Há poucos dias em uma visita a uma família, onde fui ungir com o óleo dos enfermos o único filho deste casal, o pai me disse: “Padre, a minha fé não se mede pelo tempo que fico dentro da Igreja, eu sou um homem bondoso e caridoso...” Infelizmente ele não é o único a pensar assim... você ou alguém da sua família também pensa assim.
“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo.” Mt 13,44
A fé é prova de amor! Provar o amor que tenho por ELE! A fé é ‘medida’ ao passo que estou com ELE. A fé é ‘medida’ quando tenho coragem de “vender” meus bens para “comprar” o tesouro. Vender é abandonar, deixar de lado... quantas coisas e tranqueiras na sua vida você não quer nem pensar em “vender” – egoísmo, indiferença, orgulho, mentiras, hipocrisia, ‘conversa fiada’. O tesouro que é o próprio ALTÍSSIMO não se compra! O ALTÍSSIMO se alcança quando se lança nos seus braços “nús” sem as roupas que nos prendem.
Pense e repense sua vida neste mês! E lembre-se o tempo passa!
maria 04/09/2015
palavras de evangelização sempre tocam muito o coração da gente, essa especialmente me feriu como uma lança, me pus a chorar quando li sobre os filhos sem futuro . É que as vezes tudo o que temos que fazer é calar, más sempre nos culpamos pelos erros dos filhos e ai vem o desespero, onde foi que errei, porque não consegui evangelizá-los. e pecamos as vezes por falar demais ,outras por calar demais. Tenho três filhos bem encaminhados na vida; más distantes das coisas do alto.
Fernanda Toledo Mussi 03/09/2015
Sábias e abençoadas palavras como sempre!!!!
2 comentários