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Política Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2025, 09:41 - A | A

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Senador de SC

Relator do PL da Dosimetria no Senado diz que é favorável à anistia

Senador Espiridião Amin afirmou, no entanto, que vai considerar opinião dos colegas de Senado e dos deputados que votaram sim ao parecer de Paulinho da Força

Administração

Por 
Samantha Klein — Brasília-CBN 

O relator no Senado da proposta que pretende reduzir a pena do ex-presidente Jair Bolsonaro disse ser a favor da anistia. O senador Espiridião Amin (PL-SC) não descartou a inclusão da proposta no relatório, mas garantiu que vai ouvir os demais senadores antes de redigir o parecer, que deverá ser protocolado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na noite da próxima terça-feira (16).

Amin também disse que não pode rejeitar a decisão de 291 deputados. 

"Vou receber sugestões, procurar conhecer a opinião e as manifestações de todos os membros da CCJ e procurar fazer o relatório mais equilibrado possível. Sou a favor da anistia, mas o que eu recebi para relatar é um documento assinado por 439 deputados, com 291 votos favoráveis e 148 contrários. Então, eu não posso colocar a minha opinião acima dessa manifestação", disse. 

Ele ainda afirmou ter certeza de que haverá pedido de vistas na CCJ na próxima quarta-feira (17). Ao ser questionado se matéria será apreciada somente no ano que vem, disse que "o pedido pode ser de 1h, de um dia" e não quis confirmar a possibilidade do tema ser votado somente no ano que vem. Inclusive, o presidente Davi Alcolumbre confirmou que há acordo para dar celeridade ao texto.

Após ser votado na madrugada desta quarta-feira (10), o parecer do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) foi encaminhado ao Senado poucas horas depois, com a designação do relator na CCJ.

Após meses de discussão, a proposta foi aprovada na Câmara dias após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pressionar pela anistia ao dizer que tinha uma "preço" para desistir de ser candidato à Presidência. O preço era o perdão ao seu pai, Jair Bolsonaro, o principal condenado no processo da trama golpista.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que pautou o tema por vontade própria e não para atender a algum pedido. No entanto, houve um acordo entre Motta e os presidentes do PP, Ciro Nogueira, do União Brasil, Antônio Rueda, para votar o PL da Dosimetria, agradando assim o clã Bolsonaro, e abrindo espaço para a candidatura de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo.

 

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