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ECONOMIA

Nova isenção do IR pode aumentar renda líquida, mas inflação reduz efeito

Especialistas alertam para defasagem e impacto na desigualdade

R7

As consequências e perspectivas da ampliação da isenção do (IR) Imposto de Renda a quem recebe até R$ 5.000 mensais estão no centro do debate entre economistas e juristas tributários. A proposta, aprovada nesta quarta-feira (5) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, seguiu para o plenário e foi confirmada pelos senadores.

Para que as novas regras entrem em vigor já em janeiro de 2026, a matéria precisa ser sancionada e publicada pela presidência até o dia 31 de dezembro deste ano. Além de zerar o imposto para a faixa de até R$ 5.000, o texto, relatado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), estabelece uma redução gradual do IR a quem tem renda entre R$ 5.000 e R$ 7.350.

Especialistas ouvidos pelo R7 avaliam os impactos da medida do governo federal. Para João Gabriel Araújo, professor de economia do Ibmec Brasília, o ajuste não é suficiente, devido à defasagem da tabela.

O professor explica que o cálculo para R$ 5.000 foi feito em 2022, na campanha eleitoral. “Já se passaram três anos. Então, nós temos a inflação acumulada de três anos consecutivos, o que já não representa mais de cinco mil reais, como foi discutido há três, quase quatro anos. Então, não é o suficiente. Há perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos”, alerta o economista.

 

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