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"FOFOCAS"

Mauro descarta exoração de secretário após denúncia do golpe dos consignados

O governador disse que determinou uma auditoria nas operadoras de créditos suspeitas

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O governador Mauro Mendes (União Brasil) negou que o secretário de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MT), Basílio Bezerra, será exonerado e atribuiu essa possibilidade a "fofocas". Com a explosão das denúncias dos empréstimos consignados, Basílio começou a ser pressionado, uma vez que é a pasta do Planejamento que concentra as operações dos empréstimos. 

"De onde vocês tiraram isso? Fofocas", disparou o governador à imprensa nesta segunda-feira (2).

No entanto, o governador disse que os empréstimos são uma transação feita entre os servidores e operadoras de crédito, e que o Executivo não tem interferência nessa relação. Segundo Mauro, caso existam irregularidades, os servidores que se sentirem lesados devem recorrer ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MT). Mendes ressaltou que em paralelo a investigação da Polícia Civil, o governo determinou uma auditoria nos serviços. 

LEIA MAIS: Procon orienta que não renegocie consignados durante investigação

"É uma relação entre consumidor e fornecedor. O governo não tem muito a ver com isso. Você vai no banco, contrata um empréstimo, se um banco te lesar, não é o governo que vai lá te defender do banco. O governo operava os consignados, mas em um contrato assinado entre bancos ou empresas que houvesse com o servidor. Se eles erraram é o Procon que tem que agir", acentuou o governador. 

O inquérito do golpe dos consignados identificou que as operadoras de crédito atuavam de duas formas: ofertando empréstimos, mas vendendo cartões de crédito consignados no lugar para aumentar a dívida levando ao pagando de juros sob juros; e oferecendo a portabilidade de dívidas prometendo descontos, porém, "amarravam" os servidores com parcelamentos longos e, em posse dos dados das vítimas, contratavam novos empréstimos sem consentimento. 

Mauro Mendes afirmou estar "tranquilo" e reiterou que os agentes da Polícia Civil estão dedicados as investigações. "O governo determinou desde o início que houvesse auditoria, que houvesse checagem para proteger o nosso servidor, porém, nós estamos muito tranquilos. A investigação está sendo feita", falou. 

 

 

 

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