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SEQUESTRO DE BENS

Casa em condomínio, moto e carros de Sargento Joelson foram apreendidos

Segundo inquérito da Operação Perfídia, o vereador teria recebido Pix de 150 mil para articular aprovação de matéria que beneficiou HB20 Construções, empreiteira responsável pelas obras do Contorno Leste

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

A juíza Edna Ederli Coutinho determinou o sequestro de bens do vereador por Cuiabá afastado, Sargento Joelson (PSB). Entre os itens apreendidos estão uma S10 com valor estimado em R$ 100 mil, um Nissan March, uma Honda XR Tornado, uma Saveiro e um imóvel no Residencial San Marinho, no Parque das Nações. Entre as cautelares, a juíza também autorizou a apreensão de celuares e demais aparelhos eletrônicos do vereador, seu passaporte, o proibiu de entrar no prédio da Câmara e ter contato com Chico 2000 (PL) enquanto durar a investigação da Operação Perfídia. 

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"(...) sequestro dos veículos e imóveis utilizados pelos investigados, bem como valores em espécie acima de R$ 2 mil e bens de alto valor, a exemplo de relógios, joias, obras de arte e outros veículos, que porventura sejam encontrados na posse dos investigados, ao que passo a individualizar os bens quais recairá o referido sequestro", deferiu a Edna Coutinho. 

Sargento Joelson é apontado pela juíza como o negociador do Legislativo com a construtora HB20, responsável por parte das obras do Contorno Leste. Os autos afirmam que o funcionário da empresa, João Jorge Souza Catalan Mesquita, acertou com Joelson transferências em Pix no valor de R$ 150 mil para que ele votasse favoravelmente pelo reparcelamento das dívidas da Prefeitura de Cuiabá. A medida permitiria que a administração municipal voltasse a receber recursos federais e adimplisse com os pagamentos à HB20. 

A juíza cita o empresário José Márcio da Silva Cunha como o intermediador do vereador. Ele usaria sua conta para receber o dinheiro e depois repassar a Joelson. 

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O vereador se manifestou por meio de nota horas depois que sua casa foi alvo do cumrpimento dos mandados de busca e apreensão. Ele confirmou que os agentes da Polícia Civil levaram o seu celular e que estava disponível para contribuir com a Justiça. 

"Por ora, permaneço à disposição da justiça e confiante nas investigações para a elucidação dos fatos o mais breve possível", afirmou Joelson. 

 

 

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