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OPERAÇÃO LUDUS SORDIDUS

Suspeito é baleado em operação e mãe morre ao saber da prisão dos filhos; veja vídeo

João Bosco Queiroz Amorim, irmão de Sebastião Lauze, foi atingido após resistir à ação policial; mãe morreu ao saber das prisões

Conteúdo Hipernotícias
DA REDAÇÃO / DO LOCAL

Um homem foi baleado ao resistir à abordagem policial durante a Operação Ludus Sordidus, deflagrada nesta quinta-feira (20) em Cuiabá para desarticular uma facção criminosa envolvida em tráfico de drogas, estelionato, exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro. O ferido é João Bosco Queiroz Amorim, irmão de Sebastião Lauze Queiroz de Amorim, conhecido como “Dono da Quebrada”, também detido na ação policial.

De acordo com o delegado Gustavo Belão, titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), João Bosco era um dos alvos da operação e atuava diretamente na exploração de jogos de azar.  Ele teria reagido à tentativa de prisão e acabou atingido por disparos de arma de fogo. Após ser socorrido, foi encaminhado a uma unidade de saúde da capital em estado grave. Sua mãe, que estava internada, sofreu uma parada cardíaca e morreu após saber das prisões.  

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Outros investigados Entre os alvos identificados está Renan Curvo da Costa, gerente da Policlínica do Jardim Glória, em Várzea Grande. As investigações apontam que ele explorava jogos de azar no formato “bets” e repassava valores à facção. Renan foi nomeado em cargo comissionado no último dia 14 de julho, com remuneração de R$ 1.600, além de uma bonificação de R$ 800. Em nota, a prefeitura informou que ele será exonerado ainda nesta quinta-feira.  

Outro investigado é o influenciador digital Dainey Aparecido da Costa, conhecido como Deniz Bet, de Várzea Grande. Segundo a polícia, ele exibia luxo em redes sociais, com viagens, cruzeiros e grandes quantias em dinheiro, enquanto integrava o esquema de exploração de jogos clandestinos que abastecia financeiramente a organização criminosa.  

Detalhes da operação

A operação foi autorizada pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias de Cuiabá, a partir de investigações conduzidas pela GCCO e pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco). Foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, 8 de busca e apreensão, além de 8 sequestros de imóveis e 12 bloqueios de contas bancárias e valores, que somam mais de R$ 13,3 milhões.

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