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Após 2o dias na UTI

Publicitário morre após ser agredido durante roubo em passarela de SP

Adriano Pedreira morreu no domingo (29/6) após ficar 20 dias internado na UTI. Ele atravessava passarela na Barra Funda quando foi roubado

 

Metrópoles
Foto-Gazeta de Limeira

 

 

Um publicitário de 37 anos morreu no domingo (29/6) após ficar 20 dias em coma em razão das agressões que sofreu durante um assalto na Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Adriano Campos Pedreira foi agredido e teve o seu celular roubado por um grupo de assaltantes em 8 de junho na passarela que liga as ruas Sousa Lima e Luigi Greco, sobre os trilhos da CPTM.

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A irmã de Adriano, Joana Campos Cortez, contou que o publicitário estava voltando para casa de um bar com os amigos no domingo (8/6) de metrô. Ele desceu na estação Palmeiras-Barra Funda por volta da 00h30 da segunda (9/6) e precisava passar pela passarela para chegar até a sua casa. No trajeto, ele foi assaltado por um grupo de ao menos cinco adolescentes, de acordo com a irmã.

 
 
3 imagens
Câmera de segurança gravou Adriano caminhando em direção à passarela
Adriano Campos Pedreira ficou internado na UTI por 20 dias, mas não resistiu

“Ele conseguiu ir andando para casa e chegou muito nervoso com o que tinha acontecido. Estava machucado, com muita dor e revolta”, afirma Joana. “Ele contou para minha mãe o que tinha acontecido e disse que estava com muita dor no corpo e foi dormir. Cheguei a perguntar se ele queria ir para o hospital, mas ele falou que só queria dormir.”

Na manhã do dia seguinte, uma segunda-feira (9/6), Adriano não acordou. A família acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o publicitário foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Casa de Misericórdia, na Vila Buarque, centro da capital paulista. Ele ficou 20 dias internado na UTI, mas não resistiu.

 

De acordo com a família, Adriano foi agredido na cabeça, o que o levou a ter um sangramento nesta área. “Ele ainda fazia uso de remédios anticoagulantes por um problema cardíaco, o que colaborou para o sangramento”, disse Joana Cortez.

“A gente chegou a ter esperança, porque ele era muito jovem, tinha 37 anos. É um cara muito amado pela família, pelos amigos. Tem uma legião de amigos, que foram atrás de todas as imagens de câmera de segurança para a polícia poder fazer essa investigação, para ver se conseguem descobrir quem fez isso com ele.”

Passarela sem câmeras

Joana Cortez informou que a família conseguiu imagens de câmera de segurança que mostram Adriano indo em direção à passarela. No entanto, as câmeras que ficam no meio da estrutura e na saída dela, que conseguiriam possivelmente esclarecer o que aconteceu, estavam inoperantes.

 
“A gente quer pressionar para que isso não aconteça com outras pessoas. Porque essa dor que a gente está sentindo, e que não vai trazer meu irmão de volta, é justamente, para que se faça alguma coisa com essa passarela, porque ninguém faz nada, e continuam acontecendo casos de violência”, disse a irmã de Adriano.

Metrópoles procurou a Prefeitura de São Paulo em busca de um posicionamento sobre a iluminação pública da via e seu monitoramento. Caso haja um retorno, esta reportagem será atualizada.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que as investigações do caso prosseguem pela 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco).

Luto na Gaviões por publicitário

A torcida organizada do Corinthians, Gaviões da Fiel, publicou uma nota de falecimento nessa segunda-feira (30/6) sobre Adriano, que era corintiano e sócio da torcida.

“É com enorme pesar que compartilhamos a notícia de falecimento do Adriano Campos Pedreira”, afirma a nota. “Deixamos nossos mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos e pedimos a Deus que conforte o coração de todos nesse momento de dor e tristeza. Voa alto para o céu e descanse em paz!”

 

 

 

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