A Polícia Civil apreendeu 10 armas de fogo, entre armamentos longos e curtos, mais de 44 mil munições, além de diversos tubos de pólvora, vários cartuchos de munições e uma máquina de prensa, no âmbito da Operação Desarme, deflagrada na terça-feira (10), em Rondonópolis (216 km de Cuiabá). A contabilização dos materias apreendidos só foi finalizada na quinta-feira (12). A ação teve como objetivo desarticular um grupo criminoso envolvido no comércio de armas de fogo no município e região. O arsenal é avaliado em R$ 250 mil.
Ao todo, seis pessoas foram presas, sendo quatro por mandado de prisão e duas em situação de flagrante, que posteriormente foram convertidas em prisões preventivas.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
As investigações começaram em maio de 2024, levando à identificação do grupo criminoso, formando por um casal e outras duas pessoas que intermediavam e comercializavam as armas e munições de diversos calibres para todo o tipo de público, incluindo integrantes de facções criminosas.
As armas eram oferecidas e negociadas pelos investigados por meio de conversas via WhatsApp, onde eram enviadas fotografias do armamento e valores. Nas investigações, também foi identificado uma casa de pesca, onde as armas e munições seriam comercializadas de forma ilícita.
Entre os clientes que teriam negociado uma arma de fogo com os investigados está um faccionado, recluso na Penitenciária Major PM Eldo Sá Corrêa (Mata Grande), em Rondonópolis. As investigações apontaram que algumas armas de fogo, comercializadas pelo grupo criminoso, foram utilizadas em homicídios no município e região.
A delegada responsável pelas investigações, Anna Paula Marien, destacou que além do vasto material bélico apreendido durante o cumprimento das ordens judiciais, a operação também resultou na apreensão de aparelhos celulares e outros documentos dos investigados, que podem auxiliar no avanço das investigações.
“O material apreendido na operação, incluindo os aparelhos celulares dos principais alvos, foram encaminhados para a perícia, com o fim de levantar novas informações, que possam levar a outros possíveis envolvidos, assim como outros crimes praticados pelo grupo criminoso”, disse a delegada.