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Da igreja para a prisão

Pastores são acusados de matar e explorar menores

O inquérito também revelou que os jovens eram alvo de torturas físicas e psicológicas, um método de controle e coerção empregado pelo casal

Administração

 

Foto-DepositPhotos
 
Condenação na Justiça do Trabalho 

A Justiça Trabalhista reconheceu as práticas abusivas e, em decisão da 6ª Vara do Trabalho de Aracaju, condenou o casal ao pagamento de R$ 1 milhão por dano moral coletivo, além de indenizações individuais para duas das vítimas. 

O MPT reforçou que casos semelhantes, como exploração do trabalho infantil, trabalho escravo e violações de direitos trabalhistas, podem ser denunciados diretamente ao órgão por meio do site, telefone ou atendimento presencial.

Julgamento criminal em andamento 

Paralelamente, os pastores e familiares respondem na esfera criminal pelo assassinato de uma mulher de 35 anos, ocorrido em 3 de julho de 2020, no conjunto Marivan, bairro Santa Maria, em Aracaju. Segundo a denúncia, a vítima foi espancada e morta pelo casal.

O corpo foi transportado até o interior de Alagoas, onde foi queimado e enterrado em um canavial, com participação dos filhos dos acusados, um adolescente e outro que também responde ao processo.

Após o crime, a família fugiu para Riachuelo (SE) e, em seguida, para Birigui (SP). Eles foram presos apenas em fevereiro de 2022, em Araçatuba (SP), em uma operação conjunta entre a Polícia Civil de Sergipe e a polícia paulista. 

Agora, no Júri Popular em Aracaju, o casal, o filho e a irmã da vítima respondem por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

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