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"Sou um novo homem"

Maníaco do Parque diz ter sido batizado nas águas

Preso desde 1998, Francisco deverá ser libertado em 2028, ao completar 30 anos de pena, prazo máximo permitido no Brasil

 

Fernanda Diniz

Fernanda Diniz-Terra 

Foto-Diadorim

Condenado a mais de 280 anos de prisão pelo assassinato de nove mulheres, Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, está cada vez mais próximo de deixar a cadeia.

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Preso desde 1998, Francisco deverá ser libertado em 2028, ao completar 30 anos de pena, prazo máximo de reclusão permitido pela legislação penal brasileira vigente à época de sua condenação. 

Atualmente detido na Penitenciária de Iaras, no interior de São Paulo, Francisco não precisará passar por nenhum exame psiquiátrico ou avaliação judicial para obter a liberdade, já que não se trata de uma progressão de regime, mas do cumprimento integral da pena máxima prevista.

Em entrevista concedida em 2024 à psicóloga Simone Lopes Bravo, Francisco afirmou estar transformado: 

“Sou um novo homem. Aquele Francisco não existe mais”, declarou. 

 

Durante a conversa, ele relembrou os crimes cometidos no final dos anos 1990, que causaram comoção nacional pela brutalidade e pelo modo como atraía as vítimas ao Parque do Estado, na zona sul de São Paulo. Apesar de ter sido condenado por nove homicídios, as investigações da época apontaram mais de 10 vítimas. 

Segundo ele, a mudança teria começado em 1999, quando se converteu à religião e foi batizado dentro do presídio.

“Até quando vou caminhar, estou meditando na Palavra”, afirmou, dizendo que leva uma vida de oração e que desde então deixou de ter pensamentos violentos. 

O caso de Francisco de Assis Pereira é um dos mais emblemáticos do sistema penal brasileiro, reacendendo debates sobre a reinserção social de criminosos violentos e os limites legais da punição no país. Ainda que a possibilidade de sua soltura esteja amparada pela lei, a perspectiva causa apreensão em parte da sociedade e levanta questionamentos sobre a efetividade das penas frente à gravidade dos crimes cometidos.

 

 
 

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