A empresária de Cuiabá, Kamylla Urel, foi uma das vítimas de uma quadrilha de São Paulo especializada no ‘golpe do chip’. O bando ostentava viagens, carrões e cirurgias plásticas nas redes sociais com o dinheiro obtido através do esquema, que movimentou mais de R$ 5 milhões. Os ‘cabeças’ do grupo, Lethícia Félix e Jonathan Lima, foram presos neste mês junto dos comparsas Jefferson da Silva e Vyctor Hugo Santana.
Segundo uma reportagem exibida no programa dominical ‘Fantástico’, da TV Globo, os criminosos alugavam casas de veraneio e transformavam os imóveis em verdadeiros ‘QGs’ do crime.
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Equipados com computadores e celulares, o grupo estruturou toda uma logística criminosa. O primeiro passo, era buscar os dados das vítimas na internet.
Em posse de nome completo, endereço, CPF e número de telefone, um outro integrante do bando ligava para a operadora de telefone e solicitava a portabilidade do número.
Com isso, os golpistas conseguiram ter acesso ao número de telefone da vítima e acessavam quaisquer aplicativos vinculados ao número, como as redes sociais e aplicativos de banco.
As vítimas tentavam recuperar o número, mas as solicitações chegavam diretamente para o celular dos golpistas. O proprietário de um posto de gasolina foi alvo do grupo duas vezes e teve um prejuízo estimado em um milhão.
Já Kamylla é proprietária de uma loja de roupas no Instagram. Os criminosos conseguiram acessar a conta da loja e passaram a aplicar o golpe do pix. Neste esquema, os golpistas prometiam pix em dobro. Isto é, a vítima depositava um valor e recebia em dobro.
Ao Fantástico, Kamylla contou que diversos caíram no golpe, praticado em 2023. No Instagram, a empresária compartilhou a história e comemorou a prisão dos envolvidos. “A justiça de Deus não tarda e nem falha, ela vem no momento certo!”, escreveu.
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