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“Arrascaeta do TCP”

Criminoso de alta periculosidade é preso no Rio

O homem estava foragido do Acre e é considerado o fundador do TCP no estado. Ele foi preso nessa quarta (16/7)

Metrópoles
Foto-Instagram
 
Uma operação da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) culminou na prisão de um dos criminosos mais procurados do estado do Acre (AC). Laurisley Fideles Mariano (foto em destaque), mais conhecido como “Arrascaeta”, foi capturado na tarde dessa quarta-feira (16/7) no Morro da Serrinha, no Rio de Janeiro (RJ). Ele é apontado como um dos fundadores do Terceiro Comando Puro (TCP) no AC.

Segundo a Polícia Civil do Acre (PCAC), o homem tem envolvimento direto em vários assassinatos, sendo considerado de altíssima periculosidade.

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa no Acre (DHPP/AC) já monitorava os passos do criminoso e havia compartilhado informações estratégicas com forças de segurança do Rio de Janeiro, que auxiliaram na localização.

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Ao ser abordado na comunidade do Morro da Serrinha, Arrascaeta tentou fugir pela Avenida Brasil, onde foi abordado por militares, tentando escapar ao se identificar com um nome falso. 

Ele foi conduzido ao 21º Departamento de Polícia de Bonsucesso, onde sua verdadeira identidade foi confirmada após contato com a PCAC, que já havia expedido, contra o homem, um mandado de prisão por homicídio.

 
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Aliança criminosa

Segundo as investigações, Laurisley era comparsa de Jeremias Lima de Souza, assassinado em dezembro de 2024 no conjunto habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco. Ambos estavam foragidos no Rio de Janeiro e, durante esse período, se aproximaram da liderança do TCP no Complexo do Israel, zona norte carioca, fortalecendo alianças criminosas entre os dois estados. 

Com apoio do TCP carioca, Laurisley e Jeremias atuaram para implantar a doutrina da facção no Acre, infiltrando-se no Bonde dos 13, organização criminosa rival do CV.

Jeremias retornou ao Acre com a missão de assassinar Francisco Gleison, o “Neném”, então líder do Bonde dos 13 na Cidade do Povo. O plano, no entanto, fracassou, Jeremias acabou morto e Arrascaeta permaneceu escondido no Rio, atuando como elo entre o tráfico carioca e o crime organizado no Acre. 

A partir do final de 2024, a Polícia Civil do Acre intensificou o monitoramento de pichações com a sigla “TCP” em bairros de Rio Branco, especialmente na Cidade do Povo. Já em 2025, a investigação passou a realizar ações mais incisivas para localizar e prender o criminoso.

Com a prisão de Laurisley, a Polícia Civil considera desarticulado o principal canal de influência do TCP no Acre, comprometendo significativamente os planos de expansão da facção no estado.

A PCAC informou que já trabalha para providenciar a transferência de Arrascaeta ao Acre, onde ele deverá responder pelos crimes cometidos. 

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. José Henrique Maciel, destacou a importância da prisão.

 “A captura de Arrascaeta representa um marco importante na luta contra o crime organizado no Acre. Essa prisão é fruto de um trabalho de inteligência, integração entre forças de segurança e da persistência da nossa equipe da DHPP. Não vamos permitir que facções externas se instalem no nosso estado”, disse Maciel.
 

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