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Polícia Segunda-feira, 11 de Agosto de 2025, 07:22 - A | A

Segunda-feira, 11 de Agosto de 2025, 07h:22 - A | A

CERCO POLICIAL

Cerco de 22 horas, 100 policiais, 3 mil tiros e uma cidade em alerta: a caçada ao criminoso mais procurado do RN

Marcelo Bastos, de 32 anos, conhecido como Pica-Pau, estava na lista do Ministério da Justiça

G1

Marcelo Bastos, de 32 anos, conhecido como Pica-Pau, estava na lista do Ministério da Justiça. O município de Extremoz (RN), famoso pela praia de Genipabu, viveu 22 horas de alerta máximo no dia 26 de julho, durante a caçada ao criminoso. 

Histórico de crimes e violência 

Marcelo era apontado como líder da facção “Novo Cangaço”, dissidência do “Sindicato do Crime” que atua em todo Rio Grande do Norte.

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Segundo a polícia, ele era investigado por roubos a bancos, veículos de luxo e assassinatos. Em um mês, ele teria participado de pelo menos 14 homicídios.

Início da ação 

A ação começou com uma investigação sobre um veículo roubado. Ao chegar ao local, os policiais foram surpreendidos por disparos vindos de dentro da casa. 

“Derrubamos o portão, informamos que era a polícia, e foi o momento que eles começaram a efetuar os disparos contra os policiais”, relatou o delegado Celso dos Santos Duarte. 

Paralelamente, equipes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) já monitoravam Pica-Pau e se dirigiam ao mesmo endereço para cumprir mandado de prisão.

Cerco e tensão entre moradores 

O bairro Porta do Sol foi cercado por mais de 100 policiais, entre civis e profissionais do BOPE, grupo de operações especiais.

Moradores se esconderam em casa, assustados com o barulho dos tiros e explosões. 

"Tinha mais policiamento do que morador na rua. Sniper em cima da casa, esquadrão de bomba", disse o instrutor de trânsito, Jackson Casemiro. 
“Ficamos deitados no chão, entre a cômoda e a cama”, relatou a dona de casa Cíntia de Souza, que mora em frente à casa onde ocorreu o confronto.

Desfecho violento 

Durante o cerco, a polícia tentou negociar a rendição de Pica-Pau, trazendo sua irmã para conversar com ele. Mesmo assim, o criminoso se recusou a se entregar.

“Não havia intenção nenhuma de se render”, afirmou o delegado Pablo Dantas Beltrão. 

Após 22 horas de confronto, Marcelo Bastos, a namorada e um comparsa foram mortos.

A casa ficou completamente destruída, com marcas de mais de 3 mil tiros disparados.

Segundo a Polícia Federal, este foi o maior confronto armado já registrado no Rio Grande do Norte. Seis policiais ficaram feridos.

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