O advogado Rodrigo da Costa Ribeiro, preso nesta quarta-feira (3), era conhecido pelos conflitos no condomínio Brasil Beach. Em junho deste ano, ele se envolveu numa confusão com o delegado da Polícia Civil Gustavo Garcia Francisco durante uma Assembleia no condomínio. Em rixa mais recente, Rodrigo teria trocado ameaças com um ex-diretor da Unimed.
À época da discussão com o delegado, Gustavo chegou a empurrar Rodrigo no que ele disse ser uma reação ao comportamento truculento do advogado com os demais condôminos, chegando a intimidar os vizinhos com um porrete.
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Prints obtidos pela Polícia Civil mostram o advogado exaltando a suposta chegada de membros do Comando Vermelho ao condomínio, dizendo que o condomínio estaria "mais seguro". Além disso, teria encaminhado nos grupos do condomínio músicas com teor de apologia ao crime organizado.
Rodrigo é dono de uma extensa ficha criminal que incluem desde agressões à própria mãe e à ex-namorada a ameaças e calúnia e difamação. Ao todo, a PJC elencou 17 processos criminais e 10 boletins de ocorrência abertos contra o advogado.
No caso mais recente no condomínio, envolvendo o ex-diretor da Unimed, Rodrigo teria chegado a questionar se o vizinho já teria 'atirado de fuzil' e, em seguida, afirmou que 'não costumava errar'.
PRISÃO PREVENTIVA
A Polícia Civil requereu a conversão da prisão do advogado Rodrigo da Costa Ribeiro em preventiva. Ele foi detido nesta quarta-feira (3) depois de ser flagrado com simulacro de arma de fogo, munições e um rádio comunicador. Rodrigo é alvo da Operação Efetá, que apura esquema ligado à facção criminosa Comando Vermelho.
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No pedido, a Polícia Civil destacou que, além dos itens mencionados, também foi encontrado com o advogado um arsenal de armas brancas. Além disso, Rodrigo teria realizado transações financeiras com faccionados e orientado a ativação de empresas de fachada para lavagem de dinheiro do crime.
Rodrigo também seria o responsável por interceder em conflitos internos do CV. Para a polícia, o advogado presta suporte jurídico, operacional e logístico ao núcleo estruturante da organização criminosa que teria movimentado R$ 360 milhões de forma ilegal.















