18 de Maio de2024


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Polícia Civil Quarta-feira, 07 de Março de 2018, 21:15 - A | A

Quarta-feira, 07 de Março de 2018, 21h:15 - A | A

Policial

Delegada Ana Cristina fala sobre feminicídio em evento na Câmara dos Vereadores

Assessoria | PJC-MT O feminicídio foi tema de uma palestra, ministrada pela delegada Ana Cristina Feldner, na Câmara dos Vereadores de Cuiabá,...

Assessoria | PJC-MT

O feminicídio foi tema de uma palestra, ministrada pela delegada Ana Cristina Feldner, na Câmara dos Vereadores de Cuiabá, na manhã desta terça-feira (07.03). O evento foi organizado em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8 de Março), para levar as mulheres da Câmara dos Vereadores a discussão da problemática que assola todo País.

Participaram da palestra mais de 60 mulheres, conforme informou o coordenador de Cultura, Rafael Neto. “Todos os anos  buscamos eventos  específico para homenageá-las. E esse é um tema que está em debate no Brasil e tínhamos que trazer alguém da área para falar com nossos servidores. Foi muito bom, as pessoas interagiam bastante”, disse.

Conforme a delegada adjunta da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), foi explicado as servidoras a diferença de um homicídio, quando é cometido contra a mulher, do crescimento dos casos e a falsa percepção de impunidade dos autores. “A gente sabe que a impunidade dos casos é algo que interfere na criminalidade, mas que esse não era a realidade, que no caso específico de feminicídio a Polícia Civil tem 100% de resolutividade nas ações, identificação de autoria, resultando em mandados de prisão”, destacou.

Ana Cristina frisou o forte combate da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio do Judiciário e do Ministério Público, aos crimes de feminicídios e falou da importância da comunicação policial nos casos de violência doméstica, uma vez dos seis casos de mulheres mortas nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, em 2018, nenhuma das vítimas tinha boletim de ocorrência relatando violência sofrida.

“Isso mostra a complexidade dos casos. Se os números estão alarmantes é porque é muito mais complexo, pois envolve dependência emocional, afetiva, financeira e nem sempre é financeira, que não rara às vezes encontramos mulheres que trabalham e entregam o dinheiro para o companheiro abusivo. Há uma dependência emocional, psicológica, falta de estrutura familiar e até mesmo de uma religião”, comentou Ana Cristina.

A delegada finalizou falando da necessidade de políticas públicas envolvendo outros órgãos, visando o atendimento psicológico, ofertas de cursos profissionalizantes e ampla discussão sobre a temática em ambientes diversos, buscando a  conscientização e encorajamento das vítimas para denúncias nas unidades policiais.

Por último agradeceu a oportunidade em debater sobre o crime, junto ao legislativo de Cuiabá.

 

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