Segundo análise da TF Agroeconômica, a soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a sessão desta quinta-feira (22) em alta, impulsionada por vendas externas levemente acima das expectativas do mercado. A alta também foi sustentada por preocupações com a colheita na Argentina, que pode ser afetada pelas recentes chuvas, comprometendo a qualidade de parte das lavouras.
Nos fechamentos do dia, o contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, subiu 0,45%, ou 4,75 cents por bushel, encerrando a US$ 1.067,50. O contrato para agosto avançou 0,33%, ou 3,50 cents, cotado a US$ 1.062,50. Já o farelo de soja para julho teve valorização de 1,50%, equivalente a US$ 4,40 por tonelada curta, fechando em US$ 298,50. Por outro lado, o óleo de soja para julho recuou 1,44%, ou US$ 0,72 por libra-peso, fechando a US$ 49,11.
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Apesar do início de sessão negativa no mercado noturno e de um pregão marcado por forte volatilidade, a consultoria afirma que os preços da soja conseguiram se firmar em terreno positivo. O destaque ficou para o aumento de 9% nas vendas para exportação em relação à semana anterior, resultado considerado ligeiramente acima das projeções dos analistas.
Ainda assim, a TF Agroeconômica destaca que as vendas de soja não vêm apresentando a mesma robustez observada nos mercados de milho e trigo. As incertezas climáticas na América do Sul, especialmente na Argentina, seguem como fator de sustentação para os preços da oleaginosa no curto prazo. As informações foram divulgadas nesta manhã de quinta-feira.