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Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2019, 17h:07 - A | A

INSEGURANÇA PÚBLICA

Tornozeleira eletrônica é uma grande farsa que coloca mais bandidos nas ruas

Em todo o país são cerca de 30 mil tornozelados, cada equipamento custa R$ 250, em MT são 3 mil bandidos (de gravata ou não) usando o acessório.

REPÓRTER MT

O que seria um instrumento para monitorar bandidos (engravatados ou não) tem se mostrado, na verdade, uma grande farsa. Conversa pra boi dormir mesmo. A própria juíza Selma Arruda, senadora diplomada, em entrevista ao Conexão Poder - do mesmo grupo do Repórter MT, confirmou o fato. 

A coluna, em conversa com fontes da polícia, sobre um possível caso de tornozelado, que teria cometido assalto à mão armada, constatou mais indícios da farsa. 

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A fonte revela que, além de romper o lacre e deixar o equipamento em casa pendurado em outra pessoa ou animal de estimação, como bem disse a juíza, o malandro pode colocar papel alumínio na tornozeleira para, facilmente, bloquear o sinal e enganar a central de monitoramento. Com isso, vagabundos saem por aí cometendo crimes de todo tipo e o cidadão de bem vira refém. 

 

Em todo o país são cerca de 30 mil tornozelados. Cada equipamento custa R$ 250. Em MT são 3 mil bandidos (de gravata ou não) usando o acessório na canela. Se levarmos em conta toda a estrutura para monitorar esses meliantes, como custo do equipamento, a central, energia, telefone, salários de servidores, aluguel de prédio, água, cafezinho, entre outras coisas, a conta passa fácil dos R$ 2 milhões por mês. É, sem dúvida, um grande ralo por onde escorre o seu, o meu, o nosso suado dinheiro.  

 

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