Um marceneiro de 47 anos suspeito de atirar e matar a sogra, Ivanilde de Fátima Sarnoski, de 57, ao tentar assassinar a mulher dele, Eliane da Silva Sarnoski, de 36 anos, no último final de semana, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, foi encontrado morto dentro de um carro, nesta quarta-feira (11), de acordo com o delegado Bruno Abreu, da Policia Civil daquele município, que investiga os crimes cometidos contra mãe e filha.
Ele estava sendo procurado pela polícia após ser apontado como principal e único suspeito do crime. No sábado (7), ele foi visto pelos vizinhos saindo da casa da sogra dele, com uma arma nas mãos. As testemunhas disseram ter ouvido o som de vários disparos de arma de fogo e chamaram por socorro após virem Ivanilde caída na varanda da casa, já morta.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
O delegado informou que a morte do marceneiro também será apurada pela polícia. A hipótese de suicídio não é descartada.
Eliane está internada no Hospital Regional de Sorriso desde sábado. Ela também foi baleada pelo marido, que não aceitava a decisão dela de terminar o relacionamento. Segundo a polícia, depois de atirar na sogra, que tentava proteger a filha, o marceneiro entrou na casa e efetuou alguns disparos contra a porta do banheiro onde Eliane tentava se esconder dele. Ela foi atingida na coluna, conforme a Polícia Civil.
De acordo com uma vizinha das vítimas, todos estão chocados com a tragédia. “A gente nunca espera que esse tipo de caso vá acontecer com um vizinho. A família era muito sossegada e muito reservada. Era difícil ouvirmos alguma confusão ou algo parecido vindo da casa deles. Não davam problema para ninguém”, afirmou.
A mulher conta que estava em casa no dia do crime, ouviu os tiros e chegou a ver o marceneiro no local. "Contei dois disparos e depois acabei ouvindo mais uns dois ou três. Acabei ficando muito assustada e só saí quando parei de ouvir os tiros. Quando fui para a rua, o vi saindo andando com a arma na mão”, contou.
Ela explica que, na casa onde ocorreu o crime, moravam Ivanilde, o marido dela, Eliane e mais três crianças, frutos de um relacionamento anterior dela. A vizinha revela que apesar da tranquilidade na casa, pessoas próximas comentam que “a relação entre Eliane e o marceneiro era conturbada, pois haviam relatos de que ele era violento, mas que ela não queria que ninguém soubesse que estava sendo ameaçada”.