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Quarta-feira, 10 de Junho de 2015, 00h:00 - A | A

PEDOFILIA

Justiça solta empresário que estuprava meninas virgens em Cuiabá

MAX AGUIAR

Está em liberdade o empresário Ivomar Alves de Freitas, preso pela Polícia Civil no dia 14 de maio em seu local de trabalho, suspeito de cometer diversos crimes de abusos sexuais contra adolescentes de 11 a 14 anos, em troca de presentes. Ele foi solto no dia 31 de maio, no plantão do desembargador Luiz Ferreira da Silva. Ivomar terá seus passos monitorados por uma tornozeleira eletrônica.


 

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Arquivo Pessoal/Facebook


Ivomar empresário ypê

 



O empresário é proprietário da Ypê Serviços Terceirizados, instalado no edifício Paiaguás, na Avenida do CPA. Segundo informações de agentes da Delegacia Especializada em Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), Ivomar Freitas, estava sendo procurado por organizar grupos de meninas e realizar “festinhas” regadas a álcool e drogas em motéis de Cuiabá. 


 


O advogado de Ivomar, Huendel Rolim, confirmou que seu cliente está em liberdade, aguardando o julgamento do processo em casa, tendo algumas prerrogativas a cumprir, como permanecer em casa após o trabalho, não deixar a capital sem avisar a comarca da Infância e da Juventude e não freqüentar baladas, bares ou festas noturnas regadas a álcool. 


 


O processo corre em segredo de Justiça, e por conta disso a imprensa não tem acesso ao enredo da decisão de soltura. 


 


Ivomar estava detido no Centro de Ressocialização Cuiabá. Ele foi preso após vários meses de investigações feitos pela Polícia Civil. Segundo o inquérito policial iniciado em 2012 e enviado ao Ministério Público que ofereceu denúncia ao Tribunal de Justiça, o empresário se passava como advogado e promotor de Justiça para conseguir as meninas, na maioria das vezes virgens. 


 


O delegado Eduardo Botelho, titular da Delegacia Especializada em Direitos da Criança e do Adolescente, disse que as meninas nem tratavam os casos como estupros, porque elas iam por livre e espotânea vontade, já que Ivomar oferecia presentes e até dinheiro. Na maioria das vezes as vítimas tinham entre 11 e 13 anos, de acordo com o inquérito policial que resultou no mandado de prisão assinado pela juíza Wandinelma Santos, da 14º Vara Criminal de Cuiabá, derrubada na semana passada pela Câmara Criminal do TJ. 


 


Huendel Rolim, advogado de Ivomar, preferiu não falar sobre o assunto, até mesmo porque o processo quando se trata de crimes contra adolescentes, corre em segredo de Justiça. 


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