A estiagem deste inverno, que já dura quase 90 dias, fez com que Cuiabá entrasse no sinal de alerta da Defesa Civil Municipal. Com os dias mais secos e quentes a Capital chegou a registrar umidade relativa do ar de 13%, considerado clima de deserto, quando o nível ideal estipulado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de no mínimo 60%.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
Para piorar a situação dos cuiabanos, a previsão do tempo para os próximos dias não anima. Até o fim de semana as temperaturas mínima e máxima variam entre os 21 graus e 37 graus, ou seja, muito calor.
A situação pode ficar ainda pior nas semanas seguintes, porque, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), na segunda-feira (12) e terça-feira (13) os termômetros batem o recorde de calor com a previsão de 38 graus, até este momento, sem nada de chuva na Capital.
É importante lembrar que o tempo quente e seco traz prejuízos sérios à saúde dos cidadãos, desde dificuldades respiratórias até problemas alérgicos, já que há uma concentração maior de poluição no ar, além de pele ressecada. Para piorar, não há previsão de chuva para os próximos 15 dias.
A última chuva que caiu sobre a Capital foi em 09 de maio deste ano. Havia possibilidade de chuvas para Cuiabá para sexta-feira (02) e sábado (03), dando uma pontinha de esperança para aliviar o tempo seco, mas a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) não se confirmou.
Nos casos de clima seco, como tem acontecido em Cuiabá, a Defesa Civil orienta para que a população evite esforços físicos, principalmente entre às 10h e 16h quando o tempo está mais quente e beba bastante líquido para manter o corpo hidratado. Manter umidificadores ou toalhas molhadas ou ainda recipientes com água nos ambientes de casa e do trabalho. Não queimar folhas ou lixo e caso veja alguém fazendo, denunciar ao Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.