25 de Abril de2024


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ARTIGOS Segunda-feira, 16 de Setembro de 2019, 07:00 - A | A

Segunda-feira, 16 de Setembro de 2019, 07h:00 - A | A

REFLEXÃO

Conflitos interiores

O homem vive em constante conflito consigo mesmo

Ernesto de Sousa Ferraz Neto

O homem vive em constante conflito consigo mesmo. Mas talvez o seu maior conflito seja aquele que ocorra no seu interior, e lutar consigo mesmo significa gasto desnecessário de energia.

Os pequenos conflitos podem prejudicar a nossa convivência de diversas maneiras: nas questões amorosas, escolares, familiares e trabalhos, podendo interferir até mesmo em situações de menores importâncias e corriqueiras do nosso cotidiano.

Essas lutas diárias são um martírio na vida de qualquer pessoa, e nos impede de alcançar a felicidade. Conflitos interiores são constantes para muitas pessoas. Trata-se de uma batalha pessoal, que muitas vezes, se dá na esfera individual e sem o envolvimento de terceiros.

Tais conflitos internos são os piores inimigos, agem silenciosamente. Às vezes inconscientemente, atormentando a todos e transformando as pessoas em verdadeiros escravos das fobias.

A superação desses medos pode levar algum tempo, e muitas vezes, a vida inteira. Há pessoas que buscam a superação de seus problemas conversando com amigos mais próximos ou um parente, no entanto, a maioria fica no silêncio e não demonstra tais sentimentos. Muitos não conseguem superar a dor que ocorre no seu interior: são os fantasmas que rondam a mente, memórias que corroem e traumas que fluem do passado, geralmente de ordem familiar ou no círculo de amizade.

São esses conflitos, que na maioria das vezes, perseguem ininterruptamente e podem causar contínuos transtornos na vida. Às vezes, eles são responsáveis pela angústia e insegurança, pelos traumas e medos que fazem as pessoas “viverem em constante alerta”. São os responsáveis por tirar o sono, mas ignorá-los não é a melhor solução, é preciso enfrentá-los e tentar descobrir suas causas e origens. Ver o ‘x’ da questão.

Recomenda-se, para os casos mais graves, procurar ajuda de um profissional da área que poderá colaborar neste sentido, buscando alternativas ou fazendo a indicação de tratamentos de acordo com os sintomas apresentados. O importante é evitar maiores aborrecimentos.

É, pois, uma luta que parece não ter fim e pode causar mal-estar, pavor e lamúrias (e, em muitos casos, sem motivos aparentes).

Os conflitos podem causar pânicos, tirar o sono e deixar a pessoa inquieta.

A qualidade de vida pode depender da forma com a qual você resolve seus conflitos, ou os evitam, e podem depender ainda da maneira pela qual a vida é conduzida, e isto envolve uma série de fatores: família, amor, amizade, trabalho, enfim, até mesmo das pequenas ações na esfera social podem influenciar na caminhada das pessoas.

Viver em conflito é um pesadelo indescritível, contínuo e retrógrado.  

No entanto, apesar dos conflitos acarretarem inúmeros problemas, e causar danos na produtividade diária, sem considerar o sentimento de culpa que eles acarretam aos acometidos por problemas diversos.   

O certo é que os conflitos interiores existem e procurar resolvê-los é essencial para melhorar a qualidade de vida. Saná-los o mais cedo possível pode evitar maiores danos.

Quanto aos conflitos exteriores, esses são mais fáceis de contornar, geralmente são resolvidos através de uma boa conversa ou até mesmo um pedido de desculpas. Em geral, eles ocorrem entre pessoas, e através do diálogo é possível contorná-los.

Por essas razões é preciso ouvir a voz do coração, e a partir daí buscar a superação. Este talvez seja o primeiro passo para combater os conflitos.

 

Ernesto de Sousa Ferraz Neto

formado em Direito e Letras

Professor na Rede Pública do Estado de MT

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