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Terça-feira, 26 de Abril de 2016, 11h:00 - A | A

LEVANTAMENTO

Wellington Fagundes está entre senadores investigados no STF

STF investiga um terço dos membros da comissão do impeachment

Midia News

O senador Wellington Fagundes (PR) está entre os parlamentares indicados para a comissão do impeachment no Senado que respondem a inquéritos no Supremo Tribunal Federal.

Dos 21 parlamentares indicados analisar a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff (PT), acolhida na Câmara Federal no último dia 17, mais de um terço é alvo de investigações.

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O levantamento foi divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo, nesta segunda-feira (25).

De acordo com o inquérito de número 3496, Fagundes responde por peculato – crime praticado por funcionário público contra a administração em geral.

O inquérito corre em segredo de Justiça e o último andamento data de 4 de fevereiro de 2016, quando esteve em vistas na Procuradoria-Geral da República (PGR).

Além de Wellington Fagundes, outros sete parlamentares respondem à inquéritos no STF.

Quatro deles integram a lista dos políticos investigados pela Operação Lava Jato.

Admissibilidade

Na última semana, Wellington Fagundes afirmou ser favorável à aceitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O republicano é um dos vice-líderes do Governo na Casa e integra a comissão especial que irá analisar o processo encaminhado pela Câmara.

“Vamos votar, sim, pela admissibilidade, porque politicamente o país já está maduro para isso. A população se manifestou e, felizmente, não tivemos nenhum incidente”, disse o senador, em pronunciamento na tribuna da Casa, na sexta-feira (22).

Leia a íntegra da reportagem do Estadão:

STF investiga um terço dos senadores da comissão de impeachment

Dos 21 parlamentares indicados para a comissão do impeachment no Senado, mais de um terço responde a inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Dos oito senadores com processos, quatro deles integram a lista dos políticos investigados pela Operação Lava Jato. Antes de levar o caso ao plenário da Casa, o grupo será responsável por analisar a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff acolhida na Câmara no último dia 17.

Indicados para a presidência e relatoria da comissão, os senadores Raimundo Lira (PMDB-PB) e Antonio Anastasia (PSDB-MG) ficaram de fora desta lista. Em fevereiro, o STF arquivou um inquérito que investigava a suposta participação do tucano na Lava Jato.

Já Gleisi Hoffmann (PT- PR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Fernando Bezerra (PSB-PE) e Gladson Cameli (PP-AC) são os senadores investigados por suposto envolvimento na corrupção na Petrobras. Lindbergh é o que responde ao maior número de processos na Corte: cinco.

Gleisi, que foi ministra da Casa Civil no primeiro mandato de Dilma, é alvo de dois procedimentos. Ela também foi citada na delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). Em março, a Polícia Federal indiciou a senadora e seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, por suposto recebimento de R$ 1 milhão.

Lindbergh teria recebido propina desviada da estatal de R$ 2 milhões para financiar a campanha ao governo do Rio em 2014. Além disso, ele é investigado em quatro procedimentos.

O senador Fernando Bezerra, que responde a quatro inquéritos, foi citado na delação do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa por ter recebido R$ 20 milhões na época em que ele era secretário do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Cameli é um dos parlamentares do PP relacionados à corrupção da Petrobras. Ele também responde a um processo por dirigir bêbado.

Aloysio Nunes (PSDB-SP) é alvo de um inquérito que está oculto no sistema do STF, em razão de desdobramentos da Lava Jato. Os outros parlamentares da comissão que enfrentam investigações no STF são Simone Tebet (PMDB-MS), Wellington Fagundes (PR-MT) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

Outro lado

A assessoria de Gleisi diz que não há provas contra a senadora.

Lindbergh afirma "que todas as doações de campanha foram registradas na forma da lei" e que os demais casos foram arquivados.

Fernando Bezerra diz "que ao final dos inquéritos tudo ficará esclarecido".

A assessoria de Aloysio diz que o senador tem "total interesse no imediato esclarecimento dos fatos".

Simone afirma que não é ré em nenhuma ação.

Vanessa Grazziotin diz que os inquérito contra ela decorre de processos movidos por adversários políticos.

 

A reportagem não recebeu resposta de Gladson Camelli e não conseguiu contato com Wellington Fagundes.

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