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Quarta-feira, 11 de Novembro de 2015, 15h:40 - A | A

SORRISO

Suspeito de matar sogra que tentava proteger filha é achado morto em carro

Marceneiro de 47 anos estava sendo procurado pela polícia de Sorriso (MT)

G1

Um marceneiro de 47 anos suspeito de atirar e matar a sogra, Ivanilde de Fátima Sarnoski, de 57, ao tentar assassinar a mulher dele, Eliane da Silva Sarnoski, de 36 anos, no último final de semana, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, foi encontrado morto dentro de um carro, nesta quarta-feira (11), de acordo com o delegado Bruno Abreu, da Policia Civil daquele município, que investiga os crimes cometidos contra mãe e filha.

Ele estava sendo procurado pela polícia após ser apontado como principal e único suspeito do crime. No sábado (7), ele foi visto pelos vizinhos saindo da casa da sogra dele, com uma arma nas mãos. As testemunhas disseram ter ouvido o som de vários disparos de arma de fogo e chamaram por socorro após virem Ivanilde caída na varanda da casa, já morta.

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O delegado informou que a morte do marceneiro também será apurada pela polícia. A hipótese de suicídio não é descartada.

Eliane está internada no Hospital Regional de Sorriso desde sábado. Ela também foi baleada pelo marido, que não aceitava a decisão dela de terminar o relacionamento. Segundo a polícia, depois de atirar na sogra, que tentava proteger a filha, o marceneiro entrou na casa e efetuou alguns disparos contra a porta do banheiro onde Eliane tentava se esconder dele. Ela foi atingida na coluna, conforme a Polícia Civil.

De acordo com uma vizinha das vítimas, todos estão chocados com a tragédia. “A gente nunca espera que esse tipo de caso vá acontecer com um vizinho. A família era muito sossegada e muito reservada. Era difícil ouvirmos alguma confusão ou algo parecido vindo da casa deles. Não davam problema para ninguém”, afirmou.

A mulher conta que estava em casa no dia do crime, ouviu os tiros e chegou a ver o marceneiro no local. "Contei dois disparos e depois acabei ouvindo mais uns dois ou três. Acabei ficando muito assustada e só saí quando parei de ouvir os tiros. Quando fui para a rua, o vi saindo andando com a arma na mão”, contou.

 

Ela explica que, na casa onde ocorreu o crime, moravam Ivanilde, o marido dela, Eliane e mais três crianças, frutos de um relacionamento anterior dela. A vizinha revela que apesar da tranquilidade na casa, pessoas próximas comentam que “a relação entre Eliane e o marceneiro era conturbada, pois haviam relatos de que ele era violento, mas que ela não queria que ninguém soubesse que estava sendo ameaçada”.

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