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Sexta-feira, 02 de Agosto de 2019, 14h:05 - A | A

ALVO DA PF

Preso em SP, "doleiro dos doleiros” tinha RG falso de MT

Ele é acusado e esquema de lavagem de dinheiro que atinge a cifra de US$ 1,652 bilhão, foi encontrado por meio de sua namorada, aluguel do apartamento em que se escondia estava no nome dela.

MÍDIA NEWS

Preso na última quarta-feira (31) na região dos Jardins, em São Paulo, o “doleiro dos doleiros” Dario Messer possuía uma cédula de identidade falsa de Mato Grosso.

 

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No RG (registro geral) encontrado, Messer era identificado como Marcelo de Freitas Batalha e seria natural de Lorena (SP). (veja imagem abaixo).

 

Segundo o jornal O Globo, no imóvel em que o doleiro estava escondido foram encontrados R$ 56 mil em espécie, joias e um anel de brilhantes.

 

Ele foi encontrado por meio de sua namorada. O aluguel do apartamento em que ele se escondia estava no nome dela.

 

“O fato de Messer ter usado falado no telefone da namorada sobre a compra de um cachorro ajudou os investigadores no cerco a ele. Ontem à noite [terça-feira], a PF já desconfiava que o doleiro estava no apartamento, mas teve certeza na manhã desta quarta”, diz trecho da reportagem do jornal.

 

O doleiro foi levado para o Rio de Janeiro ainda na quarta em um avião de carreira, sob escolta.

 

Ele é acusado de esquema de lavagem de dinheiro que atinge a cifra de US$ 1,652 bilhão.

 

Batizada de "Câmbio, Desligo", a operação teve como alvos acusados de cometer os crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção ativa e passiva.

 

Principal alvo da operação, Dario Messer é ligado a escândalos nacionais desde o caso do Banestado.

 

Ele é filho do primeiro doleiro do Brasil. À época da operação, a polícia buscou o doleiro no Paraguai, porque ele tem dupla cidadania e incluiu seu nome na lista da Interpol.

 

No sistema que os doleiros desenvolveram para controlar as transações ilegais, estão relacionadas mais de 3 mil offshores, com contas em 52 países, e transações que somam mais de US$ 1,6 bilhão.

 

Os doleiros Claudio Barboza, o "Tony", e Vinicius Claret, o "Juca Bala", entregaram o esquema em delação premiada fechada com o MPF. Em seu depoimento, Tony afirmou que Dario Messer chegou a ser cliente do seu próprio esquema de lavagem de dinheiro.

 

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