Noventa policiais militares de Cuiabá devem passar por avaliação nutricional e reeducação alimentar, até sexta-feira (18), para então receberem acompanhamento durante todo este ano, por meio de um programa da instituição. Segundo a major Vânia Garcia Rosa, coordenadora do Serviço de Assistência Social da Polícia Militar de Mato Grosso, a maioria dos policiais estabeleceu como meta a perda de peso, entretanto, há aqueles que querem ganhar massa muscular e melhorar a qualidade de vida. O programa conta com estudantes de nutrição e de fisioterapia de uma faculdade em Cuiabá.
“Os policiais militares são avaliados fisicamente quando entram na corporção e devem se adequar ao padrão alto do porte físico. Na carreira, eles passam por vários fatores que influenciam fisicamente. Por exemplo, o estresse, falta de rotina, pressão hierárquica”, explicou a major.
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Homens e mulheres se inscreveram no começo deste ano para receber o acompanhamento nutricional. Eles devem passar pela bioimpedância, que avalia peso, massa muscular, gordura, entre outros. Informações sobre alimentação saudável e substituição de alimentos são passadas aos militares, que também devem fazer teste glicêmico, medir pressão arterial, receber orientação postural e responder a um questionário social.
Além dos exames, os nutricionistas passam informações sobre alimentação saudável e substituição de alimentos. “A PM já tem academias e preparadores físicos há algum tempo. Mesmo assim, os policiais continuam perdendo a forma física. O projeto tem o intuito de somar às facilidades oferecidas e incentivar os militares a manter uma vida saudável”, disse a coordenadora.
É o caso da cabo Ellen Jesuíno Batista, 36 anos, que faz parte do projeto. Ela não precisou faltar ao trabalho para fazer as avaliações e contou que, há 13 anos, quando ingressou na PM, não tinha problemas com o peso. Com a ajuda de nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e educador físico, o objetivo dela é perder 52 kg.
“Vim aqui para resolver o problema da obesidade e quero ganhar qualidade de vida. O valor do mesmo tratamento seria alto e, provavelmente, eu teria problemas para conciliar os horários do trabalho como o das consultas”, disse.
Já a cabo Henriquele Barbosa Camelo, 34 anos, que é enfermeira, perdeu peso após a gravidez. O filho, José Henrique, já tem um ano e meio de idade, mas ela relatou que continua a emagrecer. Segundo Henriquele, o estresse e a rotina a fazem esquecer de se alimentar nos horários adequados.
Para a major Vânia, o número de inscritos na primeira turma do programa foi baixo, mas que uma segunda turma deve ser aberta no meio do ano. Posteriormente, a intenção é contemplar as fa