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Terça-feira, 17 de Maio de 2016, 10h:27 - A | A

Recapturado

PM preso em operação é solto após "falha" em sistema e é recapturado

Operação prendeu quadrilha formada por PMs e vigilantes em Mato Grosso. Sistema liberou policial por um mandado, mas não indicou outro mandado.

G1 MT

Um policial militar que tinha sido preso na Operação Mercenários, que descobriu uma organização criminosa que matava pessoas por encomenda e recebia pagamento, foi solto por uma falha no sistema prisional e acabou sendo liberado do Presídio Militar deSanto Antônio do Leverger, a 35 km de Cuiabá. A soltura ocorreu no sábado (14) e o policial acabou recapturado nesta segunda-feira (16). O policial tinha dois mandados de prisão e um deles foi revogado.

De acordo com a assessoria da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), na última semana, houve uma mudança no sistema de gestão de informações que alimenta o sistema penitenciário de Mato Grosso. O novo sistema apresentou uma falha: o policial recebeu alvará de soltura por um dos mandados de prisão, porém, o sistema não indicou que havia outro mandado e induziu os servidores à soltura do suspeito.

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 O policial é um dos investigados na operação “Mercenários”, deflagrada no dia 26 de abril, para desarticular uma organização criminosa que comete homicídios com fins meramente financeiros.

Segundo a Polícia Civil, o militar deixou o presídio por revogação da prisão preventiva expedida em audiência de custódia, em Cuiabá, por porte ilegal de arma de fogo, em razão do flagrante feito no dia da operação, quando foi encontrado com armas de fogo.

No entanto, o policial também tinha mandado de prisão decretado em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, que foi cumprido na mesma operação. Essa informação não constava no sistema, devido ao sigilo da investigação. O policial foi recapturado em um supermercado em Várzea Grande e retornou ao presídio.

Operação

A organização criminosa que matava pessoas por encomenda e mediante pagamento, desmantelada durante a operação “Mercenários” - deflagrada pela Polícia Civil na terça-feira (26) – seria responsável por 40% dos homicídios registrados em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, desde o ano de 2013.

As investigações da Polícia Civil apontam a participação de seis policiais militares, seis vigilantes e do gerente de uma empresa entre os integrantes do chamado “grupo de extermínio”. Além deles, também foram presos dois suspeitos de serem os mandantes dos crimes, bem como dois informantes.

Segundo as investigações, o grupo agia por encomenda. Os mandantes identificavam as vítimas, pagavam o valor combinado e os crimes eram executados.

 

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