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Segunda-feira, 04 de Janeiro de 2016, 15h:50 - A | A

VINGANÇA

Mulher é presa após jogar balde com fezes em pastor durante culto em MT

Pastor e outras pessoas foram levadas para atendimento médico na cidade

G1

Uma mulher de 47 anos foi presa depois de arremessar um balde com fezes e urina contra um pastor evangélico, durante um culto dentro de uma igreja na cidade de Lucas do Rio Verde, a 249 km de Cuiabá. Ela alegou para a Polícia Civil que estava sendo menosprezada por outros fiéis pelo fato de ser mãe solteira. O caso ocorreu na sexta-feira (1º) durante um culto de Ano Novo.

A presa, que é dona de casa, relatou à polícia que o pastor e as outras mulheres que frequentavam a igreja a tratavam de uma forma diferente, já que ela cuida sozinha do filho. Os religiosos teriam falado que ela estava pecando por ser mãe solteira.

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“Ela disse que estava sofrendo com essa situação e até entrou em depressão. Disse que tinha um tratamento diferente em relação às outras pessoas pelo fato de não ter um marido. Para ela, o tratamento era inadequado e trazia transtornos”, relatou o delegado Walter de Melo.

Entretanto, o delegado acredita que a mulher sofra de algum tipo de transtorno mental. Se vendo nessa situação, a dona de casa disse que resolveu 'preparar' uma vingança ao pastor e aos outros frequentadores da igreja evangélica.

“Ela confessou que começou a fazer esse 'caldo' com fezes e urina em casa, dentro de um balde. Depois, decidiu participar da cerimônia, onde as pessoas oravam durante o culto de Ano Novo. Em um determinado momento ela retirou esse balde durante o culto e jogou contra o pastor e em outras pessoas”, contou Melo.

A polícia foi chamada e encaminhou a dona de casa para a delegacia. O pastor e algumas pessoas que foram atingidas pela substância foram levadas para um hospital da cidade.

 

“Ela vai responder um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de ultraje a culto religioso e foi solta. As pessoas que foram atingidas procuraram atendimento médico para saber se havia risco de algum tipo de contágio [de doença]. Elas ainda vão ser ouvidas na delegacia nos próximos dias”, pontuou.

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