Mato Grosso é o estado com maior número de casos de microcefalia da região Centro-Oeste. Entre outubro de 2015 até o dia 7 de maio de 2016, foram 15 casos confirmados, contra 14 em Goiás, cinco no Distrito Federal e dois em Mato Grosso do Sul. Em todo o Brasil, foram confirmados 1.326 casos em 484 municípios de 25 estados. Somente duas unidades da federação não tiveram registro de confirmação da malformação: Acre e Santa Catarina.Bebês com microcefalia têm cérebro de tamanho menor do que o normal. Em Mato Grosso, dos 15 casos confirmados, 10 são em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. Outras 121 notificações ainda estão em investigação.Por causa da relação entre a microcefalia e o vírus da zika, a orientação do Ministério da Saúde é que mulheres grávidas adotem medidas que eliminem a criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.As gestantes devem manter portas e janelas fechadas ou com telas, usar calça e camisa de manga comprida, e ainda utilizar repelentes permitidos para grávidas.Em Mato Grosso, conforme o último boletim da Secretaria de Saúde, foram notificados 20.309 casos suspeitos da doença, o que significa 621 a cada 100 mil habitantes. Pelo menos 85 dos 141 municípios de Mato Grosso estão com alta incidência do vírus.
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Mudanças
Seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde, os bebês que nascerem com crânio igual ou superior a 32 cm não serão mais notificados como suspeitos de microcefalia. A medida do perímetro cefálico passou de 32 cm para 31,9 cm em meninos e 31,5 cm para meninas.