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Segunda-feira, 11 de Julho de 2016, 13h:26 - A | A

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Livro sobre o ator Liu Arruda deve ser lançado nesta segunda (10) em Cuiabá

Obra é resultado de tese de doutorado do também ator Ivan Belém.

G1

O ator, historiador e escritor Ivan Belém lança nesta segunda-feira (11) o livro 'Liu Arruda: travessia de um bufão', no qual conta um pouco da história da vida e do trabalho do ator cuiabano Liu Arruda, morto em 1999. A obra é resultado da tese de doutorado de Belém na UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) e foi destaque no 1º Prêmio Mato Grosso de Literatura. O lançamento será às 19h, no teatro Zulmira Canavarros.

O livro tem 180 páginas. “O Liu Arruda foi um dos maiores comediantes de Mato Grosso, se não o maior até o momento. Trouxe grandes contribuições para as artes cênicas, para o teatro. Foi um empreendedor na área das artes. Antes do Liu Arruda não era comum as pessoas ganharem dinheiro enquanto artistas. Era um trabalho mais amador. E com Liu passa a ter uma grande valorização da prata da casa”, disse Belém, que foi parceiro de teatro de Arruda.

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Nascido em 1957, Arruda era ator, jornalista e músico. Mas, foi no teatro que ficou conhecido. Na década de 1980, ele e Belém fundaram o grupo Gambiarra.

Com estilo único de interpretar, Liu Arruda deu vida a mais de 40 personagens, sendo a Comadre Nhara e o Compadre Juca entre os mais populares.

“Foram mais de dez anos de atuação. Primeiro no Gambiarra, que foi o primeiro grupo de teatro de rua de Mato Grosso. Depois, o grupo se desfez e a gente formou uma dupla. E trabalhamos juntos até 1999, que foi o ano de sua morte”, disse Belém.

Nos textos e peças de teatro, Arruda falava muito sobre a cultura da cidade e o linguajar cuiabano. Mas também fazia muita crítica social e politica. Ele gostava ainda de descer dos palcos e se apresentar no teatro de rua onde ficava perto de quem estava no ponto de ônibus, nos bares e na praça.

O jornalista Lorenzo Falcão, especialista em Cultura, chegou a escrever alguns textos para Arruda. “Eu diria que foi mais prazeroso do que fácil. Liu era muito divertido em cena e fora dela. Ás vezes era até difícil dissociar quem era o Liu gente e o Liu ator. Ele não precisava que você deixasse espaços, sugerisse deixas para ele interagir. Qualquer detalhe, uma pessoa que ele via com camisa diferente na plateia, sentado de um jeito diferente, um bocejo, um movimento, aquele espectador já se tornava o alvo dele”, disse Falcão.

 

Ainda hoje, o nome de Liu Arruda é um dos mais lembrados no teatro mato-grossense. “Ele é uma referência. Eu diria que Liu Arruda fez uma escola de teatro em Mato Grosso.

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