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CONTRA A VIDA

Haitiano fica paraplégico após levar tiro na frente de casa em Cuiabá

Elveus Chisner está no Brasil há quase 3 e trabalha em empresa de couro

G1

O haitiano Elveus Chisner, de 38 anos, atingido com um disparo de arma de fogo há duas semanas no Bairro Nova Esperança, em Cuiabá, perdeu o movimento das pernas e de uma das mãos. Ele está internado no Pronto Socorro Municipal da cidade sem previsão de alta.

Ele estava com um grupo de amigos, também haitianos, em frente à quitinete onde eles moram quando um motoqueiro passou efetuando disparos contra a residência e, depois, contra os estrangeiros, na noite do dia 22 de novembro.

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Elveus havia sido liberado pelos médicos na segunda-feira (30) e estava se recuperando na Pastoral do Migrante, em Cuiabá. Ainda durante o período da manhã ele passou mal e teve que ser levado de volta ao Pronto Socorro.

De acordo com o primo da vítima, o também haitiano Alcene Amado, Elveus perdeu, de maneira irreversível, os movimentos da cintura para baixo. “Ele não está mexendo as pernas e recebemos a notícia de que ele nunca mais vai andar. Da barriga para baixo ele não sente mais nada”, contou.

Elveus também não está movimentando um do braços. Ele está internado na sala vermelha e o estado de saúde dele “é muito grave e crítico”, relatou o primo.

Alcene chegou ao Brasil junto com Elveus há quase três anos e ambos trabalham em uma empresa que confecciona materiais em couro. A perspectiva em relação ao futuro do parente preocupa Alcene.

“Não temos ninguém que possa começar a cuidar dele agora. Acabei o deixando no hospital porque trabalho e não posso ficar lá. Ele quase morreu depois do tiro. A bala ficou alojada na coluna e não dá para tirar”, explicou.

O delegado Simael Ferreira, da Polícia Civil, afirmou que as investigações sobre o atentado ainda estão em fase inicial. “Acabamos de instaurar o inquérito e ainda não temos nenhuma grande evidência”, apontou.

 

A polícia ainda não tem uma linha de investigação e o delegado acredita que "a vítima estava no local errado, na hora errada". Ele definiu o crime como “molecagem”.

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