Nos primeiros seis meses de 2016, a Polícia Civil prendeu 367 suspeitos de tráfico de droga na Baixada Cuiabana. Do total de presos, 300 são homens e 67 são mulheres. Segundo a polícia, os presos têm envolvimento com venda de maconha, cocaína, pasta base e outras drogas ilícitas. Entre os presos estão quadrilhas especializadas no tráfico de drogas que chegavam a movimentar R$ 1,2 milhão com a venda dos entorpecentes.
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De acordo com a Polícia Civil, a maior parte das prisões foram feitas em flagrante. Ao todo, 265 pessoas foram presas enquanto comercializam os entorpecentes. As prisões, segundo a polícia foram feitas em ações próprias e em conjunto com outras forças policiais.
Em operações especiais, a polícia conseguiu prender membros de organizações criminosas investigadas por tráfico interestadual. Segundo a polícia, as quadrilhas tinham núcleos fornecedores de drogas na fronteira com a Bolívia e vendias os entorpecentes em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Pernambuco e Goiás. As quadrilhas chegavam a vender 200 kg de cocaína por mês e movimentar um montante de R$ 1,2 milhão com a venda de drogas.
Entre as ocorrências, a polícia prendeu um motorista de caminhão com uma carga de 471 kg de cocaína, em junho deste ano. A droga estava escondida na carga de milho na carroceira do caminhão conduzido pelo suspeito. O entorpecente estava divido em 15 fardos com30 tabletes cada. O suspeito foi preso em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
Em maio, a polícia apreendeu cerca de 12 kg de cocaína que estavam escondidos na caixa de um ar-condicionado de um veículo de passeio. Dois homens que estavam no carro foram presos. A abordagem ocorreu em Poconé, a 104 km de Cuiabá. De janeiro a junho, a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) incinerou mais de uma tonelada de entorpecentes apreendidos.