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Terça-feira, 15 de Março de 2016, 09h:47 - A | A

FECOMÉRCIO-MT

Desembargador de MT manda soltar ex-secretária presa em operação

Karla Cintra foi presa na segunda fase da Operação Sodoma

G1/MT

O desembargador Rondon Bassil, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), concedeu liberdade a Karla Cintra, funcionária afastada da Fecomércio-MT (Federação do Comércio), que havia sido presa preventivamente na segunda fase da Operação Sodoma, deflagrada na última sexta-feira (11). Na mesma operação foram presos o empresário Williams Paulo Mischur e o ex-secretário de Administração do Estado, César Zílio.

Também foram expedidos mandados de prisão contra os ex-secretários estaduais de Fazenda e da Casa Civil, respectivamente Marcel de Cursi e Pedro Nadaf, que estão presos há seis meses.

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Antes de ser presa, Karla vinha sendo monitorada por tornozeleira eletrônica desde a primeira fase da operação Sodoma, deflagrada em setembro de 2015. Conforme o desembargador, entretanto, não há indícios de que a suspeita, que foi secretária de Pedro Nadaf na Fecomércio, possa prejudicar as investigações ou a instrução criminal.

O magistrado disse ainda que não há informações de que ela tenha descumprido as medidas restritivas que haviam sido determinadas anteriormente pela Justiça, quando da colocação da tornozeleira eletrônica, e que Karla é ré primária, tem residência fixa e até então não havia se envolvido em outros crimes.

Sodoma

A nova etapa da Operação Sodoma investiga o crime de lavagem de dinheiro que teria sido cometido por meio da compra, na Avenida Beira Rio, em Cuiabá, de um terreno de 30 metros quadrados por cerca de R$ 13 milhões. O terreno estaria no nome do pai do ex-secretário César Zilio, Antelmo Zilio, morto em 2014.

Na mesma fase da operação foi apreendido R$ 1 milhão em dinheiro numa das casas do empresário Willian Paulo Mischur, que também foi preso na operação. Ele é dono da empresa Consignum.

 

Na primeira fase da Sodoma, as investigações apontam que Silval e que os ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel de Cursi incluíram de forma irregular o empresário João Batista Rosa no programa de incentivos fiscais do estado (Prodeic) e o obrigaram a pagar propina sob ameaça de revelar as irregularidades em seus benefícios fiscais.

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