Quatro pessoas foram presas acusadas pelo furto de uma agência do Banco do Brasil de Pontes e Lacerda (448 km a Oeste), ocorrido na madrugada do dia 13 para 14 de novembro deste ano.
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Antes da prisão, os bandidos chegaram a comprar uma caminhonete com o dinheiro furtado, avaliada em R$ 190 mil.
Com conhecimento do sistema de segurança, os criminosos fizeram um buraco na parede do corredor que dá acesso à sala do cofre, que foi arrombado com uso de maçaricos e pé de cabra.
As prisões foram efetuadas na terça-feira (22) e o flagrante finalizado nesta quarta-feira (23).
Os bandidos desligaram o alarme da agência e retiraram o aparelho de gravação, que depois foi jogado no rio. Um pescador encontrou o equipamento e entregou a Polícia Militar, que encaminhou para a Delegacia da Polícia Civil.
“Começamos a investigação por aí e fomos identificando os bandidos no começo desta semana”, disse o delegado Gilson Silveira do Carmo.
Foram presos A.R.B., de 26 anos, apontado como mentor do furto, sua companheira S.V.C.B., 23, A.P.C., de 39, que participou diretamente do furto, e W.S.C, cuja idade não foi revelada.
Quando foi preso, A.R.B estava em seu carro com um maço de notas de R$ 20 molhadas, que foram identificadas como pertencentes ao banco.
Quando chegaram à casa de W.S.C., os policiais foram recebidos a tiros por um homem identificado pelas iniciais I.P.R.S., de 20, que também chegava naquele momento com 1 quilo de entorpecente.
Na troca de tiros com os policiais, ele acabou morto.
O suspeito morto tinha passagens por sequestro, roubos e receptação. Quando era menor ficou internado para cumprimento de medida socioeducativa.
De dentro do cofre, além do dinheiro, os bandidos levaram oito revólveres da empresa de segurança Brinks, que presta serviço à agência. Conforme o delegado Gilson Silveira, a identificação dos bandidos ocorreu depois que a Polícia Militar, durante abordagens de rotina, conduziu a Delegacia uma pessoa que estava com um revólver furtado da agência.
“A partir daí chegamos ao mentor do furto e aos demais integrantes da quadrilha”, explicou o delegado Gilson.
O delegado também esclareceu que A.R.B, S.V.C.B. e A.P.C. são do Estado do Pará e estavam associados a outros criminosos na região para prática de crimes de roubo e tráfico de drogas.
A quadrilha também é suspeita de outros crimes cometidos da mesma forma. Entre eles, um furto em uma igreja evangélica.
As investigações ainda tentam identificar outros três ladrões que participaram do furto. A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) está dando apoio na identificação dos criminosos.
Os presos responderão por crime de furto qualificado, associação criminosa e tráfico de drogas.
Difusão do dinheiro
Nas investigações, a Polícia Civil apreendeu uma caminhonete Hilux 0 km, que nem saiu da concessionária na cidade de Cáceres.
O veículo foi comprado à vista pelo valor de R$ 190 mil. Também foram apreendidos celulares novos, televisores smart de 60 polegadas, comprados pelos criminosos, possivelmente, com o dinheiro roubado.